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Professores: 11% estão afastados das salas de aula

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Na educação municipal, o número de licenças médicas é o que mais preocupa. Aproximadamente 11% dos 4.209 professores e educadores infantis da rede estão fora das salas de aula por licença médica. São 500 educadores afastados, dos quais 300 estão reabilitados em outras funções, e 200 fora da escola. Outros 76 estão de licença particular, mas estes não recebem salário.

Outro gargalo é o não cumprimento integral da carga horária dos professores municipais, que é de 180h mensais. “Tem alguns em licença constante e os que não cumprem a carga horária completa, ficam com carga horária ociosa”, explica Anunciação Fernandes Macedo, coordenadora de gestão de pessoas da SME.
Levantamento da Secretaria de Educação de Natal, realizado em março passado, mostrou que 114 professores não cumpriam carga horária
Em março, a secretaria fez um levantamento que identificou 114 professores que não estavam cumprindo a carga horária. Desses, 82 se apresentaram e foram redistribuídos, 35 tiveram as faltas descontadas e apenas um foi exonerado. “Vamos começar a fazer esse levantamento a cada seis meses para ter um controle maior”, acrescenta Anunciação.

As faltas também são muitas. A secretaria descontou R$ 99,3 mil somente de ausências injustificadas no mês de junho. A partir de 30 dias de faltas corridas ou 60 no acumulado do ano, é aberto processo administrativo por abandono de cargo. Como as escolas ainda não possuem ponto eletrônico, o controle é manual. “Dependemos de o diretor e os próprios terceirizados ajudarem a identificar as pessoas que faltam. Ainda estamos analisando como vai ser implantado o ponto eletrônico”, diz Anunciação.

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