Apesar dos avanços nos últimos anos, 3,4 milhões de brasileiros continuam subalimentados. No entanto, segundo a ministra, este número não considera pessoas sem alimento, mas sim que não têm o conjunto de nutrientes necessários equilibrados. Compõe este grupo, as minorias sociais brasileiras. Especialmente indígenas, quilombolas e população de rua. “Eles podem não passar fome, mas na maioria das vezes, não tem uma alimentação equilibrada”, coloca.
Neste quadro, a solução para alcançá-los é através da Busca Ativa. Desde que foi implementado, em 2011, o programa já alcançou 1,35 milhão de famílias brasileiras que estavam invisíveis para os estados. No Rio Grande do Norte, foram encontradas 23,8 mil famílias no período. De acordo com a Tereza Campello, são famílias em extrema pobreza que não estavam incluídas em programas como o Bolsa Família. “Encontrando estas famílias, vamos incluí-las em nossos programas”, disse.
#SAIBAMAIS#Questionada se haveria uma campanha para ampliação do programa, ela disse que ao longo da história do Bolsa Família já saíram cerca de 2 milhões de famílias e cerca de 1 milhão não procuraram se recadastrar no programa. “Hoje o programa se encontra estabilizado. Mas, tendo família que precise, vamos incluir sim”, coloca.
Ela defende ainda que a participação em programas de transferência de renda não induzem à ociosidade. Segundo dados do MDS, o Pronatec Brasil Sem Miséria (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego), destinado aos integrantes do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, oferece cerca de 600 cursos de qualificação profissional e já registra mais de 1,43 milhão de matrículas em 3,5 mil municípios – dados de setembro de 2014.