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Projeto do VLT é ampliado e tem acréscimo de R$ 4 milhões

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Vinícius Menna
repórter

Programada para fevereiro de 2014, a concorrência pública para licitação do projeto executivo do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) tem custo estimado de R$ 6 milhões. O preço sofreu acréscimo de R$ 4 milhões após a inclusão de trecho 17 quilômetros que vai ligar Natal a Parnamirim. Além dessa linha, o sistema terá outras duas, uma conectando a Ribeira à Zona Norte, e uma terceira, que vai se estender até Ceará-Mirim. Para tratar do projeto de modernização do sistema, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) promove hoje o Seminário “Mobilidade Urbana: O VLT no plano estratégico da Região Metropolitana de Natal”. O evento começa às 9h, no auditório da CBTU, localizado na Rua Chile, ao lado da Capitania dos Portos.

O projeto é dividido em quatro etapas. A primeira corresponde à modernização do sistema atual e deverá ser licitada no início do próximo ano. Contemplando três linhas, essa etapa cobre os municípios de Natal, Parnamirim, Extremoz e Ceará-Mirim, num total de 56 quilômetros. Ao todo, estão previstas 30 estações novas ou reformadas. O prazo da obra é de 40 meses, numa substituição gradativa do sistema antigo.

Os recursos previstos para obra são da ordem de R$ 320 milhões e foram negociados pela CBTU junto aos Ministérios do Planejamento e das Cidades. A Companhia aguarda a confirmação da vinda dos recursos, o que deverá ser anunciado pela presidente Dilma Rousseff. A estimativa da Companhia é de que a obra seja concluída entre 2016 e 2017.

Integração dos sistemas

De acordo com o superintendente regional da CBTU, João Maria Cavalcanti, após a implantação do VLT, os descolamentos diários da população terão uma nova conotação, uma vez que as estações serão implantadas em locais que permitirão a integração do sistema ferroviário com os demais modos de transportes disponíveis.

“A concepção do que nós queremos foi feita pela CBTU com orientação do professor Enilson Medeiros, doutor em Transportes, considerando as demandas sociais captadas pelas Câmaras de Vereadores da região metropolitana, pelas Prefeituras e também levando em consideração empreendimentos que estão sendo construídos na região”, explicou João Maria Cavalcanti.

A previsão de chegada do primeiro veículo é maio de 2014. A partir daí, a CBTU deverá iniciar os testes e o treinamento dos ferroviários que vão operar a máquina. Já o prazo de elaboração do projeto é de cinco meses. Em seguida, será feita a licitação para a obra. Outros 11 veículos serão encaminhados para a Companhia, chegando com um intervalo de aproximadamente um mês e meio entre um e outro.

Realizada no início do mês, a licitação do projeto executivo foi frustrada porque as três empresas que participaram do certame não comprovaram através de documentos que tinham capacidade técnica. A concorrência envolvia apenas o trecho Natal-Extremoz.

Etapas previstas

A CBTU pretende implementar futuramente novas linhas de VLT. A segunda etapa do plano estratégico da CBTU contempla uma linha para conectar a Ribeira ao Campus Universitário e outra formando um anel na região central de Natal.

A terceira etapa consiste na implantação de uma linha com destino ao aeroporto de São Gonçalo do Amarante, formando um anel ferroviário metropolitano que ligará os municípios de Natal, Macaíba, Parnamirim e São Gonçalo. Já a quarta etapa do projeto é relativa a um ramal sul, já existente, se estendendo aos municípios de São José de Mipibu e Nísia Floresta.

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