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Projeto não prevê melhoria nos acessos

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Roberto Lucena – repórter

A Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) ainda não tem projetos de mobilidade urbana que darão acesso ao Terminal Marítimo de Passageiros no Porto de Natal. Apontada como uma obra necessária para expansão do turismo na cidade, a falta de acessibilidades viárias pode dificultar o trânsito que já é problemático na região. A construção do terminal está em andamento e a previsão de entrega é agosto de 2013. Até o momento, cerca de 3% da obra foi concluída. Hoje, representantes da Codern e do Grande Moinho Potiguar participam de uma reunião com a prefeita Micarla de Sousa para tratar sobre o assunto.
A construção do terminal está em andamento e a previsão de entrega é agosto de 2013. Até o momento, cerca de 3 por cento da obra foi concluída
Além do Terminal Marítimo de Passageiros, a Ribeira deverá receber, nos próximos anos, outros aparelhos públicos que exigem mudanças urbanas no entorno destes. A expansão do Porto de Natal, inauguração do Terminal Pesqueiro, Museu da Rampa e uma unidade do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado (IFRN) são exemplos de  investimentos previstos. “Não tenho dúvidas que haverá uma mudança grande nessa região. Obviamente que é necessário fazer mudanças no trânsito. Ainda não sabemos o que será executado, mas precisa ser feito algo ainda nessa administração”, alertou o presidente da Codern, Terceiro de Melo.

Além do investimento do Poder Público, Terceiro explicou que a iniciativa privada deve voltar os olhos para um dos bairros mais antigos da cidade. De fato, é perceptível a expansão imobiliária na Ribeira e Rocas. “Com a inauguração do Terminal de Passageiros, as ruas vão ficar mais movimentadas e os empresários vão investir”, disse. O próprio terminal será entregue à iniciativa privada. A licitação para terceirização dos serviços deverá ser deflagrada em abril. “Além dos  passageiros embarcando e desembargando, o local será movimentado por turistas e os próprios moradores que terão outros atrativos, como restaurantes e espaços para eventos”, afirmou.

Além de intervenções no trânsito próximo ao futuro Terminal de Passageiros, há uma pendência com relação à construção de um um viaduto que fará a ligação para o Terminal Pesqueiro, localizado ao lado da estação da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). O projeto do viaduto já foi aprovado pela secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob), mas nunca saiu do papel.

O Terminal Marítimo de Passageiros está orçado em R$ 59.094.245,13 e a responsável pela construção é a Constremac Construções, empresa sediada em São Paulo, especializada na execução de obras portuárias. A mesma que construiu o Terminal Pesqueiro. O novo terminal terá capacidade para 3 mil pessoas, inclui um prédio de dois pavimentos, balcões de atendimento, ambulatório, restaurante, salão de exposições e palco.

Codern entrega  avaliação ambiental

A Codern entrega hoje ao Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema), o Relatório de Avaliação Ambiental (RAA) do Porto de Natal. O RAA é uma das exigências da Secretaria de Portos (SEP) da Presidência da República e foi elaborado pela Fundação da Universidade Federal de Santa Catarina. O estudo será apreciado pelo Idema que, a partir do relatório, poderá conceder a licença ambiental para o Porto.

A obtenção da licença será o ponto de partida para a implementação de todos os planos e ações previstos no estudo, tais como o Programa de Educação Ambiental com a Comunidade do Entorno e Funcionários; Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS); Programa de Comunicação Social; e Programa de Inserção Social das Comunidades.

O encontro que acontece às 9h, vai reunir diretores e técnicos do Idema, técnicos e o presidente da Codern, Pedro Terceiro de Melo, técnicos da SEP e técnicos responsáveis pela elaboração do relatório. Para a expansão das atividades no Porto, o Governo do Estado precisa atender a recomendação da Capitania dos Portos que alerta sobre a necessidade da instalação de equipamentos de segurança nos pilares da Ponte Newton Navarro (Forte-Redinha). Três ofícios já foram entregues à secretaria de Estado da Infraestrutura (SIN) mas, por falta de recursos, a obra orçada em R$ 32 milhões não foi executada.

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