Participaram da audiência para definir a situação da edificação, representantes da UFRN, do Governo do RN e do Ministério Público Federal e da ONG Comitê para Construção da Cidadania Plena. Para o juiz Ivan Lira de Carvalho, que presidiu a audiência, “o resultado foi positivo. Estamos chegando a um consenso”, disse.
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O projeto submetido ao PAC prevê a implantação de dois memoriais. Segundo o superintendente de Infraestrutura da UFRN, Gustavo Coelho, um deles seria destinado à Educação, já que o prédio abrigou o primeiro grupo escolar do RN. O outro seria voltado à cultura jurídica, em reconhecimento pela relevância histórica do curso de Direito. 
“Temos ainda a previsão de um Núcleo da Prática Jurídica, um Núcleo de Referência em Direitos Humanos e um auditório”, disse. Caso o projeto não seja aprovado, a UFRN garantiu que o prédio será preservado. “A Universidade se comprometeu em realizar as benfeitorias necessárias para manter a integridade do prédio mesmo enquanto estiver em busca de captar esses recursos”, assegurou Gustavo Coelho.
Para Ricardo Alcantara, que integra o Comitê, a audiência também foi importante por ter garantido que qualquer proposta de cessão será discutida em juízo. “A mudança de responsabilidade gera atrasos que não podem mais acontecer”, afirmou.
