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Projeto social recebe visita de medalhista olímpico

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Uma manhã festiva, inesquecível para jovens que travam uma luta diária. Um dia marcado pela emoção do visitante e dos que lhe recebiam. Com a simplicidade característica, o velocista olímpico André Domingos chegou ontem ao ginásio do Colégio Bereiano, em Natal, para conhecer os integrantes da Associação Paradesportiva do Rio Grande do Norte – Aparn, uma entidade filantrópica que desenvolve o trabalho de portadores de deficiência com o esporte paraolímpico.
André Domingos (no centro da foto): incentivo aos atletas
Cerca de 20 portadores de deficiência estavam no local. Sorriso estampado no rosto, satisfação de receber um “herói”, emoção também do visitante ao contemplar o heroísmo daqueles que já enveredam pelo esporte superando os desafios próprios da deficiência.

A primeira recepção a André Domingos foi feita por Adalberto Quirino, 23 anos, atleta do esporte bolsha, portador de doença degenerativa. Quando o medalhista olímpico chegou, Adalberto fez uma saudação emocionada, um relato da trajetória de André Domingos e uma reflexão sobre a vida daqueles que ali estavam. “André é mais do que um campeão, ele veio passar emoção. Emoção para que a gente possa se apaixonar e superar o olhar discriminatório que encontramos nas ruas, lutar contra o preconceito”, disse Adalberto.

No seu discurso, o jovem lembrou que André Domingos é “filho do vento e da velocidade” e concluiu: “André humilde, pobre e preto como eu, mas de muita força como os brasileiros”. Adalberto Quirino ganhou um emocionado abraço do medalhista olímpico.

André Domingos, antes mesmo de falar à plateia, já transparecia a emoção daquele momento, do encontro do ídolo do esporte com os atletas lutadores da vida.

Ana Cláudia Albuquerque é a idealizadora da Aparn. Servidora da Caixa, ela destacou que há 12 anos trabalha com o esporte paraolímpico e alimentava o sonho de fundar uma associação após se aposentar. “Mas antecipei o projeto”, disse, lembrando que a Aparn tem um ano de atuação. Todo trabalho é feito a partir do voluntariado. A Caixa oferece apoio para compra do material, como camisetas e bolas para os atletas.

Além dos encontros semanais no ginásio da Escola Bereiana, há também aulas em núcleos menores em Parnamirim e na zona Norte. “Nossa Associação é filiada ao comitê paraolímpico”, ressaltou Ana Cláudia.

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