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PSB vai acompanhar investigações

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São Paulo  – O candidato à vice-Presidência pelo PSB, Beto Albuquerque, disse ontem que o partido continua atrás de informações que possam esclarecer as causas da queda do jato Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, que matou o candidato Eduardo Campos e outras seis pessoas no último dia 13. “Continuamos atrás das informações de como esse avião caiu em primeiro lugar. Isso para nós é a pauta principal”, afirmou, ao dizer que ainda não há conclusão técnica sobre a tragédia.

Sobre uma eventual irregularidade na contratação da aeronave pela campanha, Albuquerque afirmou que a direção do PSB vai dar explicações sobre o assunto. A imprensa publicou ontem que, segundo as leis eleitorais, Eduardo Campos não poderia usar o jato que caiu em Santos. A aeronave estaria registrada em nome da AF Andrade, grupo de usineiros sediado em Ribeirão Preto (SP), mas uma empresa só pode doar para campanhas produto ou serviço relacionado a suas atividades fins.

#SAIBAMAIS#Além disso, as reportagens afirmam que os gastos com o jato não foram incluídos na primeira prestação de contas do PSB ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Estávamos muito certos de que havia uma doação presumida nesse caso”, disse. “A direção do partido haverá de dar todas as explicações. Não temos ainda a informação necessária, mas o presidente do partido Roberto Amaral tem as informações para esclarecimento”, disse Albuquerque, durante entrevista coletiva no comitê nacional de campanha, em São Paulo.

A divulgação de imagens feitas por câmeras de segurança de um prédio próximo, mostrando os últimos segundos antes da queda, alimentaram teses conspiratórias. Também ontem, correu nas redes sociais o boato de que a Agência Central de Inteligência (CIA) dos Estados Unidos estariam por trás de um ato de sabotagem para matar o candidato do PSB.

As imagens desmontam versões de pessoas que asseguravam ter visto fogo em uma das asas do avião antes do impacto no solo.

A Polícia também investiga se houve transferência ilegal da aeronave, que pertencia a uma empresa agropecuária que estava em recuperação fiscal e, portanto, não poderia vender o avião sem que houvesse permissão

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