Everaldo Lopes [[email protected]]
O empate da Seleção Brasileira em 0 x 0 com o Uruguai, nessa segunda-feira, em Montevidéu, valendo o Sul-Americano sub-20, ficou marcado pela acusação do meia Marcos Guilherme, denunciando que foi alvo de racismo de um adversário. “O cara me chamou cinco vezes de macaco. Isso não pode acontecer”, afirmou, citando o camisa sete da seleção uruguaia, Facundo Castro, como autor das injúrias. “Vamos levar isso à frente. Vários fatos que ocorreram, com o goleiro santista, Aranha, Tinga, Arouca, e ninguém toma providência? É lamentável e espero que alguém faça algo”, lamentou. Em entrevista coletiva, o técnico Alexandre Gallo reiterou a acusação de Marcos Guilherme, jogador do Atlético Paranaense. “Estamos muito chocados com isso. Todos somos de uma raça só. Nossos jogadores ficaram muito chocados.
Sem testemunha
A CBF, porém, não pretende denunciar o uruguaio à polícia ou à Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol). A entidade informou não ter provas do fato. O único jogador do elenco brasileiro que teria ouvido as ofensas foi o zagueiro Leo Pereira, também do Atlético/PR. Dirigentes da Associação Uruguaia de Futebol disseram ao jornal local “El Observador” que estranharam a denúncia, já que, segundo eles, macaco significa boneco (macaco em espanhol se pronuncia mono). O Brasil terá seu próximo compromisso nessa competição contra o Paraguai, nesta quinta-feira, às 16h45. O entrave nessas ocasiões é, geralmente, a falta de comprovação, já que o jogador que ofende evita citar a palavra macaco, de modo que o árbitro possa ouvir. “Eles são covardes,” disse.
Também com a mulher?
Capitã da Seleção Brasileira de vôlei, jogadora do SESI Clube a central Fabiana foi alvo de insultos racistas nessa terça-feira, jogo pelo Campeonato da Super Liga, um torcedor adulto disparou “uma metralhadora” de insultos, chamando-a de macaca. Felizmente, foi retirado à força do ginásio e encaminhado a uma delegacia em Belo Horizonte. É o primeiro caso bastante claro de discriminação frente a uma mulher. Pior ainda é que familiares da atleta atingida estavam no ginásio, concorrendo mais ainda para a frustração da atleta atingida.
Medo do rebaixamento
Segundo a ficha técnica do treinador alecrinense Anthoni Santoro, ele tem passagem por alguns clubes de expressão, como Fluminense, Botafogo e Flamengo, além de outros nem tão badalados, como Audax/RJ, Democrata/MG e o Botafogo aqui da Pb. Mas, como aconteceu um mini desastre no primeiro amistoso (7×0), dirigentes e torcedores estão apreensivos. Dessa vez, é o medo de uma queda para a segunda divisão do Estadual/2016. Acontecer isso justo no ano do centenário do Verdão (este ano) “seria um desastre irreparável para o clube” afirma o líder da FERA, Normando Bezerra. A restrição que os torcedores do Verdão fazem, é que o time jamais havia sofrido goleada com diferença de sete gols, apesar de ter sido amistoso e um adversário comum.
Reação dos “coroas”
Todo ano é assim, tem sempre algum jogador famoso, que desiste do ostracismo e resolve retornar ao futebol. Às vezes, toma a decisão de entrar para o rol dos novos treinadores. Quase sempre, problema financeiro. Ontem, oito deles tiveram seus nomes divulgados. São eles Amaral – quem não lembra”galã” (pra não dizer o contrário) assinou com o Capivariano EC.
Reação (2)
O meiocampista Camacho (está com 34 anos), Carlinhos “Bala” (35 anos, foi ídolo no Cruzeiro/MG), Fabrício (36 anos) volta à Ponte Preta, Ediglê (36 anos) foi do Inter/RS, está pra anunciar o novo clube, o centroavante da Seleção Brasileira Fábio Júnior (37 anos, o narigudo Fábio), Júlio Santos (33) foi do São Paulo, Luiz Mário (35) jogou no Atlético/MG e o ex-Flamengo Vagner Love.. Quem se habilita pegar um desses “velhinhos?)
Vejam os preços
Na estreia no Estadual, domingo contra o Potiguar, o América anuncia os preços pra quem já foi à Arena das Dunas ou que vai conhecer agora: Anel leste R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 meia, cadeira première R$ 70,00 e R$ 35,00 meia, 2º Anel noroeste R$ 30,00, meia R$ 15,00.
