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Revolução

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Everaldo Lopes [[email protected]]

Qualquer que tenha sido o noticiário sobre a Revolução de 64, pouco ou quase nada afetou o esporte em geral, inclusive o futebol, que é o mais popular e ligado ao povão.  No RN, pelo menos, não há registro de qualquer envolvimento. Indiretamente, ao ser citado o nome do então prefeito de Natal, Djalma Maranhão e seu vice, Luiz Gonzaga dos Santos, há apenas o simples detalhe de Maranhão ter sido desportista, praticamente de boxe, na juventude, presidente do Atlético Potiguar e professor de educação física, antes de ser eleito prefeito de Natal. Há um ginásio de esportes com seu nome na praça Pedro Velho. Seu vice, Luiz Gonzaga, foi treinador de futebol do Santa Cruz de Natal, entre 1952 e 53. Uma outra figura indiretamente ligada ao futebol foi a estudante da UFRN, cursando o último ano de medicina. Laly era irmã do ex-zagueiro do ABC, Piaba (Osvaldo Carneiro), titular do ABC durante anos, campeão, a sua airmã Laly integrava o grupo Ação popular,  exercia liderança no campo político-estudantil, foi exilada para a França, e lá concluiu os estudos superiores. Laly está com 77 anos. Exerce a atividade na França. O irmão, Piaba, também tinha forte liderança no elenco do ABC FC.

Esqueceram da chuva
Pronto. Bastou cair um “toró” em cima da Arena das Dunas para que despontassem as primeiras falhas na arena potiguar. Primeiramente, foi o sol, quando ficou comprovado de que algumas centenas de torcedores seriam molestados pelo sol, até que o final da tarde fosse se aproximando. Domingo, aconteceu outro problema insolúvel: um grande número de cadeirantes ficou à mercê da chuva, inclusive – e aí é um fato novo – o pessoal da imprensa.

Esqueceram (2)
Para o sol, há alguma alternativa, porém enfrentar a chuva, complica, principalmente a situação dos narradores das emissoras de rádio e tevê. Se for uma chuva com vento, aí é que “engrossa o caldo.” No clássico América x Alecrim, anteontem o problema comprovou que, chuva forte durante a Copa, haverá muita reclamação. É bom lembrar que, mês de junho estendendo-se até julho, pode chover. Em plena Copa do Mundo pode haver chuva em Natal   

Trio vira sucata
No futebol, perder é sempre muito ruim. Mas, há um consolo quando outros rivais também perdem na mesma rodada. É o caso do futebol paulistano, uma ocorrência inédita, que é São Paulo FC,  Corinthians e Palmeiras – o trio de ferro, virou sucata, terem sido eliminados do Paulistão a um tempo só. O Coringão sobrou logo cedo, o São Paulo foi despachado ao perder (nos pênaltis) para o Penapolense da cidade de Penápolis e, domingo, foi a vez do Palmeiras ir plantar batatas  ao ser derrotado pelo Ituano, de Itu. No Rio, Fogão e Flusão, dançaram.

Queda sentida
Um dos Campeonatos Estaduais do Nordeste, mais equilibrados – o cearense, mostrou domingo a queda de um invicto há  27 partidas. Era o Fortaleza E.C., que vinha sem perder esse tempão todo, caiu por 3×1 na Arena cearense,  diante do maior rival, o Ceará Sporting. A rivalidade entre os dois papões dura quase um século. O Ceará é de 1914, o Fortaleza é de 18.  No clássico de domingo, a maior figura no gramado, do perdedor, foi Marcelinho Paraíba, apesar dos  34 anos do craque.  Elogiadíssimo. 

Medo de ficar fora
Três clubes do futebol potiguar chegam aos 100 anos em 2015, sendo necessário acentuar que, além do trio ABC, América e Alecrim, dois clubes náuticos também integram o grupo dos 100 anos, que são Sport Club de Natal e Centro Náutico Potengi. Daí, o ano de 2015 caracterizar-se por uma série de comemorações, principalmente ABC e América, donos de maiores torcidas.

Medo (2)
O América, assegurou   no domingo uma vaga  na Copa do Brasil/2015, estando também muito perto de amarrar participação na Copa do Nordeste. Finalmente, ABC, Globo ou América, garantindo o returno,  asseguram também presença na Copa do Nordeste. Como se vê, é “briga de foice” no escuro. Quanto ao Alecrim, o quadro é mais nebuloso, pois até agora o  Verdão ainda está “virgem”  de perspectivas. 

BRONCAS
O domingo foi de broncas na Arena das Dunas. Os integrantes da torcida “FERA” (Fiéis Esmeraldinos Radicais) ficaram cuspindo maribondo. É que, apesar de ter seus integrantes cadastrados em todos os órgãos necessários, por conta dos instrumentos que portavam, tiveram de recolher e só recebe-los após o jogo Era trombone, tarois, etc. Segundo a turma da “Fera”, deu saudade do Machadão, onde havia menos rigor.

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