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Ritmo de crescimento cai no RN

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Com uma taxa de crescimento de 0,99%, a quarta menor dos últimos 15 anos, o Rio Grande do Norte ganhou 33.665 entre julho e 2014 e julho de 2015 e chegou aos 3.442.175, segundo estimativa populacional divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Natal, Mossoró, Parnamirim e São Gonçalo do Amarante são os municípios mais populosos do Estado. Na média dos últimos cinco anos, o crescimento foi de 1,8%. O ano de menor crescimento populacional foi 2012, com apenas 0,92%. Os números mostram que no RN, 14 municípios tem menos de 3 mil habitantes.

Em termos porcentuais, o município com maior crescimento foi Upanema, na região Oeste do Estado. A taxa foi de 11%, mas em função de uma decisão judicial que reconheceu a comunidade Mirandas como pertencente àquele município e não a Caraúbas, que lá construiu escola, mercado público, posto de saúde e calçamento. Com isso, a população de Upanema foi de 12.853 para 14.282, enquanto a de Caraúbas caiu de 21.750 para 20.564.

Tirando este detalhe, o município com maior taxa de crescimento populacional foi Parnamirim, que ocupa o terceiro lugar no ranking estadual e que reduziu ainda mais diferença para Mossoró, a segunda colocada.

No total, 33 municípios perderam população, 133 ganharam e um, José da Penha, permaneceu com o mesmo número de habitantes do ano passado:  6.049.

As estimativas da população são calculadas anualmente pelo IBGE e servem para contabilizar o número de brasileiros nos períodos entre os censos demográficos, que são realizados a cada dez anos. As somas se baseiam nas alterações populacionais nos municípios verificadas nos censos de 2000 e de 2010 e levam em consideração eventuais alterações de limites territoriais. A partir dos números das cidades chega-se ao das unidades da Federação e aos do País.

A estimativa populacional é usada pelo Tribuna de Contas da União para fixar os coeficientes de repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). De acordo com análise preliminar, pelo menos três municípios vão subir de patamar em 2016. São eles Grossos, Santo Antônio e Nova Cruz.

Os números do IBGE, mostram ainda que a região metropolitana de Natal tem agora 1.504.819. Com 869.954 habitantes, 7.910 a mais que no ano passado, Natal ocupa a 15ª posição no ranking das capitais. No Rio Grande do Norte, as dez cidades mais populosas concentram 54% dos habitantes.

Parnamirim
Com a incorporação de mais 6,4 mil novos moradores, a população de Parnamirim chegou a 242.384 habitantes em primeiro de julho de 2015, segundo o IBGE. Em relação ao Censo Demográfico de 2010, a população de Parnamirim teve aumento de 19,7%.
O cruzamento dos dados das estimativas populacionais mostra que entre 2009, quando o atual prefeito Maurício Marques dos Santos tomou posse para o primeiro mandato, e 2015, penúltimo ano de gestão, o município ganhou 63.565 novos habitantes. Isso equivale à população de 1991, quando o município comemorava o 33° aniversário de emancipação política.

Localizado na região metropolitana de Natal, Parnamirim experimentou um ritmo de crescimento populacional acima da média nacional, segundo indica a série histórica do censo demográficos do IBGE. Em 1991 o município tinha 63.312 habitantes; em 2000 esse número pulou para 124.690; em 2010 para 202.456 e agora, em 2015, para 242.384.

Em relação ao ano passado, o crescimento populacional foi de 2,71%, ante 0,92 de Natal e 1,36% de Mossoró. Em 2010, a população de Parnamirim era equivalente a 77,9% da de Mossoró, o segundo município mais populoso do Estado; em 2015, esta diferença caiu mais de seis pontos: 84,1% agora.

Outros municípios do Rio Grande do Norte  que tiveram crescimento populacional acima de 2% foram Galinhos (2,7%),  Guamaré (2,46%) e Tibau do Sul (2,3%). Os dois primeiros têm a economia movida pela indústria do petróleo, e Tibau do Sul pela atividade turística.

População no Brasil cresce 7% em cinco anos
São Paulo (AE) – A população brasileira chegou a 204,5 milhões em 2015, o que significa um crescimento de 7,1% nos últimos cinco anos. O Estado de São Paulo, o mais populoso, cresceu 7,6% no mesmo período. Já soma 44,4 milhões – ou 21,7% de todos os brasileiros. Em 1.364 das 5.570 cidades do País, ocorreu o oposto de 2014 para 2015: o contingente de habitantes encolheu. Os municípios que perderam população estão principalmente na Região Sul. “São cidades de até 20.000 habitantes que não oferecem atrativos de estudo e trabalho para os jovens. Eles tendem a migrar para os grandes centros em busca de oportunidades”, explica a técnica do IBGE Leila Ervatti, lembrando que no Sul as mulheres têm taxa de fecundidade historicamente mais baixas.

De 2014 para 2015, a população brasileira aumentou 0,83%, o que reflete o ritmo cada vez mais lento de crescimento, o que ocorre desde os anos 1960. No Norte e no Centro-Oeste estão as maiores taxas de crescimento. Mais da metade dos municípios teve aumento de habitantes de até 0,9%. Em Brejo de Areia (MA), calcula-se que tenha havido uma explosão demográfica. De 2014 para 2015, o número de residentes subiu 113,7%, passando a 9.166 brejoareienses.

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