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‘Rivotril’ é preso em Mãe Luíza

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Quase um ano depois de ter passado pela 4ª DP (Mãe Luiza) e ter sido liberado da prisão, porque o comparsa conhecido como “Duba” assumira ser dono de drogas e armas apreendidas em sua casa, em março de 2013, as Policias Civil e Militar do Rio Grande do Norte prenderam, às 6h30 da manhã de ontem, Isaac Heleno da Cruz, 28 anos, o “Rivotril”, acusado de tráfico de drogas e de pelo menos cinco homicídios.
Durante a perseguição, ‘Rivotril’ foi baleado duas vezes
O delegado Amaro Oliveira da Silva admite que a prisão de “Rivotril”, acusado de pelo menos cinco assassinatos em Mãe Luiza, “pode contribuir para trazer uma sensação de segurança” à população do bairro. Porém, segundo ele, “isso não quer dizer que vai trazer tranquilidade total, porque existe mais bandidos na área”, como em todas outras regiões da capital.

O bairro, segundo o Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Cispo) teria registrado 23 homicídios em 2013, número que o colocara na liderança entre os bairros da Zona Leste e em 12º lugar entre os 36 bairros de Natal. “Rivotril”, que ganhou esse apelido por ser contumaz consumidor desse comprimido, foi preso quando tentava escapar do cerco  policial na rua Padre Cícero, que fica por trás de uma Companhia da Polícia Militar do RN.

Na troca de tiro, ele ainda chegou a ser alvejado duas vezes e socorrido para o pronto-socorro do Hospitaol Walfredo Gurgel. Com “Rivotril” foram encontrados um revólver 38 cano longo, reforçado e adulterado, 11 balas, duas das quais deflagradas durante confronto com a Polícia, além de três “trouxinhas” de cocaína e coletes à prova de bala de uso exclusivo da Polícia, cinco  aparelhos celulares e 18 comprimidos Rivotril.

A prisão de “Rivotril” vai permitir ao delegado Amaro Oliveira concluir dois inquéritos por homicídios que já tramitam na 4ª DP, tendo como vitimas Vasconcelos Pereira da Silva e Daniel da Silva de França. Ele ainda responde por tentativa de homícidio contra Igor Rodrigo dos Santos e é acusado de ter matado outra duas pessoas não identificadas. Rivotril” ainda tinha dois mandados de prisão em aberto, um da Comarca de Goianinha por homicídio com validade até 1º de janeiro de 2020 e outro da 9ª Vara Criminal da Comarca de Natal com prazo de vinte anos, por tráfico de drogas.

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