O Rio Grande do Norte tem dois representantes na Série D do Campeonato Brasileiro. O Globo de Ceará-Mirim e o Baraúnas de Mossoró iniciam hoje a batalha para deixar a última divisão do futebol nacional e beliscar uma vaga na “Terceirona”. O Tricolor estreia em casa às 16h, no Leonardo Nogueira diante do Central de Caruaru. Já o time do Globo vai até Pernambuco onde enfrenta o Porto no mesmo horário.
No grupo do Baraúnas (A3) ainda estão o Jacuipense da Bahia e o Campinense da Paraíba. Junto com o Globo, no Grupo A4 estão ainda o Confiança de Sergipe e o Vitória da Conquista da Bahia.
No time de Ceará-Mirim, o técnico o técnico Higor César intensificou o treinamento durante a semana buscando afiar, cada vez mais, a pontaria do grupo.
“Além de treinador também sou amigo dos jogadores. Aqui no Globo o respeito é mútuo e nunca me senti constrangido em tocar na bola e participar dos treinos. Só ganha jogo quem faz gol, portanto nunca é demais treinar finalização. Eles até gostam”, brincou Higor.
A diretoria do Porto anunciou que serão disponibilizados 7.400 ingressos, sendo 7 mil do programa governamental. Os outros 400 bilhetes estão sendo vendidos pelo clube aos preços de R$ 20 a cadeira cativa e R$ 10 arquibancada – podendo os estudantes pagar meia – disponíveis a partir do turno da manhã do dia do confronto, nas bilheterias do local da partida.
No Baraúnas, de acordo com matéria do repórter Carlos Guerra Júnior, do Jornal de Fato, a Série D está sendo encarada como uma espécie de “vitrine” para os jogadores.
A folha salarial do Baraúnas não é das maiores. O planejamento financeiro do clube é atingir no máximo R$ 40 mil mensais. Por isso, os jogadores que aceitaram vestir a camisa do Tricolor chegaram com salários mais baixos do que o valor de mercado.
“Dentro das dificuldades do clube, nós fizemos um elenco com qualidade. Esperamos fazer um bom campeonato”, disse o técnico Isaias Rodrigues, mostrando otimismo apesar do curto tempo de preparação.
Os principais motivos que o fizeram aceitar esse projeto foi a visibilidade dada por uma competição nacional, como é a Série D do Campeonato Brasileiro e a tradição do Baraúnas no campeonato estadual.
Apenas quatro atletas do elenco leonino nunca atuaram no futebol do RN (os atacantes Denes, Temisson e Fabinho, além do meia Idelvando). Desses, apenas Temisson não foi indicação de Isaias e foram convencidos a jogar no Leão, por conta do relacionamento com o treinador.
Os demais novatos enfrentaram o Tricolor em outras oportunidades e o consideram um clube tradicional. Jogador de 27 anos, com passagem no futebol suíço, o atacante Binha tinha proposta com melhor oferta financeira para disputar a Série B do Pernambucano, mas preferiu disputar uma competição nacional.
“É diferente você jogar uma Série D do Brasileiro e em um time como o Baraúnas, que é de uma cidade grande como Mossoró. Aqui, você aparece mais. Faz um bom campeonato e já aparece outras ofertas melhores”, disse Binha, que já atuou por times como Santa Cruz, América e Alecrim no RN.
Aos 26 anos, Adham sempre foi considerado um jogador talentoso da cidade de Assú, mas que por motivos diversos não vingava na carreira. Vindo de um bom Campeonato Sergipano, pelo Socorrense (SE), no qual foi vice-campeão estadual, o atleta espera apr
“Acho que é a maior oportunidade da minha carreira. Uma competição forte como é a Série D, com times tradicionais no grupo. E estou muito bem, fisicamente, muito bem no clube também, nada a reclamar. Então, acho que é a minha chance para decolar”, disse o meio-campista.
