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Rosalba tem nomes para reforma do secretariado

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Após um período de indefinições e de dificuldades para recompor parte do primeiro escalão, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) conseguiu avançar nas articulações e poderá bater o martelo de pelo menos três das quatro pastas que sofrerão modificações ainda este final de semana. Como se sabe, o esposo da democrata, o ex-deputado Carlos Augusto Rosado (DEM), será nomeado chefe do Gabinete Civil (GAC). A nova equipe poderá ter outros nomes que, assim como Carlos Augusto, não são bem uma novidade. Um dos cotados para o Turismo (Setur), por exemplo, é o ex-secretário da pasta de mesmo nome na capital, Francisco Soares Júnior. Das pendências que preocupam fortemente o Governo – encontrar novos titulares para a Secretaria de Saúde (Sesap) e de Justiça e Cidadania (Sejuc) – uma já tem o desfecho praticamente consolidado.
Carlos Augusto Rosado vai ocupar oficialmente o cargo de secretário chefe do Gabinete Civil
Após três convites e três negativas – foram convidados, sem sucesso, o oncologista Marcos Leão; o diretor do Hospital Onofre Lopes, Ricardo Lagreca; e o presidente da Unimed/Natal, Antônio Araújo – finalmente se acertou um novo titular para a Sesap. Trata-se do atual coordenador Estadual das Urgências e Emergências (Samu Metropolitano), o médico Luiz Roberto Fonseca. No que diz respeito à Sejuc, a governadora não tem procurado novos nomes porque prefere aguardar o retorno do procurador geral de Justiça (PGJ), Manoel Onofre Neto, para insistir na liberação do promotor de Defesa do Consumidor, José Augusto Péres. Onofre chega em Natal na segunda-feira (14) e já tem a sua espera discursos e apelos ensaiados para demovê-lo da ideia de não liberar o promotor. O chefe da PGJ estava irredutível inicialmente quanto à liberação de Péres, mas tem em seu desfavor o fato de o promotor externar a vontade de enfrentar o desafio na Sejuc.

A decisão está nas mãos de Onofre, uma vez que o Conselho Superior do Ministério Público deve ser ouvido, mas não tem poder de resolução neste caso específico. De qualquer maneira conversas internas entre os promotores dão conta de um desconforto com a possibilidade de um dos membros da instituição assumir um cargo no Executivo face o desgaste da gestão democrata.

A nova composição da administração do DEM no Estado prestigia a própria governadora, com a indicação do marido Carlos Augusto Rosado; o PR, partido mentor da indicação de José Augusto Péres e que poderá dar as cartas também na Setur; além de priorizar o caráter técnico, com a Sesap. Com a negativa do engenheiro Jaime Mariz, que foi convidado para liderar uma espécie de “choque de gestão”, através da Secretaria de Planejamento e das Finanças (Seplan), permanece na pasta Obery Rodrigues, homem de confiança da governadora e do novo chefe do Gabinete Civil. Carlos Augusto Rosado terá como adjunto o atual titular do GAC, Anselmo Carvalho.

Governadora foi ao Conselho Político

Diante das incertezas ocasionadas pela dificuldade no preenchimento de espaços vagos em pastas nefrálgicas da administração estadual a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) foi buscar ajuda em Brasília, no Conselho Político, para dar uma guinada nas ações e pôr um freio na onda de descrédito, massificado nas redes sociais. O grupo que dá uma espécie de tutela ao Governo é composto, além da própria chefe do Executivo e de Carlos Augusto Rosado, pelo senador José Agripino Maia (DEM), o ministro da Previdência, Garibaldi Alves (PMDB), os deputados Henrique Alves (PMDB) e João Maia (PR) e o presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta (PMN).

No primeiro encontro ocorrido em Brasília, no início de maio, o Conselho discutiu a questão de relacionamento político e dificuldades na seara administrativa. Foi durante essa reunião onde foram concebidas as mudanças na estrutura do Governo.  Uma das alternativas foi a oficialização do marido da governadora, Carlos Augusto Rosado (DEM), na administração. Os aliados da governadora externaram, na ocasião, que o primeiro ponto seria nomear um nome de confiança e com qualificação para gerenciar os principais programas em execução e os que passaram a ser desenvolvidos a partir de agora. Mas essa ideia não prosperou, já que o nome escolhido, o secretário de Previdência Complementar do Ministério da Previdência, Jaime Mariz, declinou do convite.

Com a impossibilidade de seguir à risca as ideias iniciais do Conselho Político, a governadora tem procurado novas opções, mas tem externado que as decisões são avalizadas pelos aliados.

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