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Sai licença para exploração de petróleo no litoral do RN

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A Petrobras obteve licença de operação do Ibama para exploração de poços de petróleo no litoral do Ceará e Rio Grande do Norte, informou ontem o jornal Valor Econômico. Os blocos autorizados (BM-POT-16 e BM-POT-17) estão localizados na chamada Bacia Potiguar, a cerca de 41,5 km da costa do município de Icapuí, no Ceará. Os poços têm profundidades que variam de 1.400 a 2.094 metros.
A exploração no mar é uma das apostas da petrobras para reverter o declínio da produção no Rio Grande do Norte: perspectivas
No Rio Grande do Norte, a estatal opera dois blocos em águas profundas. A concessão é denominada BM-POT-17 e é constituída de três blocos (dois no RN e um no Ceará). A Petrobras opera a concessão em parceria com a portuguesa Petrogal, que detém 20% de participação no negócio.

De acordo com a estatal, a previsão é perfurar um poço exploratório em águas profundas no bloco BM-POT 16 no primeiro semestre de 2013. Dois outros poços deverão ser perfurados no BM-POT 17 até 2014.

A exploração em águas profundas é uma das apostas para tentar recuperar o declínio na produção potiguar, embora se e quando isso será conseguido ainda sejam incógnitas. “O atual estágio do processo exploratório ainda não permite projeções sobre volumes”, diz a Petrobras.

QUEDA

No ano passado, a estatal registrou uma queda de 22,74%  na produção de gás, no mar. O volume diário produzido caiu de 611 mil metros cúbicos, em 2011, para 472 mil metros cúbicos, em 2012.

Em terra, houve redução de 5,48%, com o volume passando de 748 mil metros cúbicos/dia para 707 mil metros cúbicos/dia. De forma global, a produção de gás recuou 13,30% no estado, ficando na casa dos 1.179 mil metros cúbicos por dia, no ano passado

No caso do petróleo, a companhia registrou elevação de 1,10% no Rio Grande do Norte. O aumento foi puxado pela produção em terra, área em que o RN está no topo do ranking como maior produtor brasileiro. A produção em terra cresceu 2,30%, mas no mar houve recuo de 6,49%.

Os declínios, segundo a Petrobras, podem ser entendidos como naturais, devido ao estágio de maturidade da maioria dos campos produtores de petróleo no estado. A estatal tem investido em projetos de injeção de água e vapor em campos localizados no Rio Grande do Norte e também tem perfurado novos poços na tentativa de reverter o quadro negativo.

Para este ano, entretanto, prevê manter os níveis de investimento e produção em patamares semelhantes aos do ano passado.

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