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Sala acumula carcaças de eletrônicos e de computadores

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A Central de Comercialização de Produtos da Agricultura Familiar está fechada há mais de quatro anos. Ela só abriu as portas uma vez: no dia de sua inauguração, em 30 de março de 2010. Passada a solenidade, jamais funcionou. Ontem, após os sem terra terem aberto as portas, entre tanta sujeira e destruição, chama atenção uma sala cheia de carcaças de computadores e outros equipamentos eletrônicos velhos e quebrados.
Entre a sujeira, estão muitos computadores velhos e quebrados
#SAIBAMAIS#O prédio, que foi construído com a finalidade de oferecer “conforto, segurança e comodidade aos agricultores e demais usuários”, se transformou num “elefante branco”. Foi gasto em sua construção R$ 1,4 milhão, fruto de convênio firmado com o Ministério do Desenvolvimento Agrário. O Governo do Estado entrou com a contrapartida de R$ 667 mil. A obra está edificada numa área cedida pela Ceasa, de 5.057,39 m², cujos 2.780 m² são de área construída. A previsão era de que a Central beneficiasse 38 mil pessoas, com geração de 13.300 ocupações diretas.

Procurado ontem (31), o secretário de Agricultura do Estado, Tarcísio Bezerra Dantas, informou que o funcionamento da Central de Comercialização depende ainda da compra de alguns equipamentos, da construção de um castelo d’água e do reparo aos danos causados pelos vândalos. “Estamos cuidando disso”. Quanto à ocupação do prédio, ele não vê problema.

Na época da inauguração, a então governadora Wilma de Faria informou que seriam necessários mais dois ou três meses e um investimento de R$ 1,570 milhão para a Central começar a funcionar. Em nova reunião, em maio de 2013 com representantes do MST, a governadora Rosalba Ciarlini e secretários prometeram que a Central seria reinaugurada até o fim de 2013, o que nunca se concretizou.

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