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Salve-se a Petrobras

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Agnelo Alves
Jornalista

Quem salvará a nossa Petrobras? O pré-sal? O refino do petróleo? Afinal, o gigantismo dos seus negócios nacionais e internacionais? A estas alturas dos lamentáveis e reprováveis acontecimentos que a Nação Brasileira assiste, diariamente, agora com a confirmação pela atitude corajosa e altiva da presidente da Petrobras, Graça Foster, perante os senadores. Seria bom parar, pois o desgaste perante a opinião pública já começa a atingir a própria Petrobras, um orgulho de nós brasileiros e que devemos preservar acima de tudo e de todos.

Sou convencido de que não será uma CPI “X-Tudo”, mista, composta por deputados e senadores, ou pura, composta somente por senadores, que irá apurar todas as denúncias que fazem a festa das manchetes da mídia na sua fantástica diversificação, escrita, falada, televisiva e instantânea, via internet, objeto de todas as conversas entre duas ou mais pessoas.

Acima dos interesses políticos em jogo, legítimos ou não, busque-se, já, uma solução indispensável e urgente que represente uma saída, sobretudo, uma garantia de que nunca mais ocorrerão tão reprováveis quanto repugnáveis fatos escandalosos.

A Petrobras não é e nem pode ser confundida pela pilantragem de eventuais diretores de indicação política, partidária ou afetiva de um governo do momento. A Petrobras não é e jamais poderá ser instrumento de um ou mais partidos, de um político ou de um magote deles para permanecerem no governo ou, pior ainda, enriquecerem através de negócios escusos, negociatas, atos de safadeza, sejam quais forem.

A Petrobras é uma conquista dos brasileiros e que tem na sua estrutura administrativa um quadro de engenheiros, técnicos, administradores e funcionários altamente competentes e dedicados profissionalmente, acima de eventuais dirigentes.

Chega, basta! Busque-se o que for, uma emenda constitucional – se for o caso –para agora e para todo o sempre, de maneira a assegurar à Petrobras e aos que a fazem profissionalmente, com honra, a grande empresa. Reconhecemos que o problema maior ou quase único resume-se:

1 – Ano eleitoral, interessando legitimamente à presidente Dilma, candidata à reeleição, e a oposição naturalmente;

2 – O Congresso adoraria acabar com a CPI, seja do Senado seja mista, Senado/Câmara Federal;

3 – O Governo perdeu a parada perante a opinião pública que, na falta de uma solução, quer a CPI.

Difícil, muito difícil, uma solução. “Mas a Petrobras é nossa”, repito, de todos os brasileiros.

A expectativa está no Supremo Tribunal Federal para onde a oposição recorreu. A ministra do STF, Rosa Weber, só decidirá depois da Semana Santa.

Esperar.

Justiça a quem merece
Já li e reli tudo sobre a energia eólica no Rio Grande do Norte. Falta uma palavra, um gesto que seja, de reconhecimento a quem primeiro falou e foi além, implantando um catavento gerador como experiência, Manoel Montenegro Neto, conhecido na intimidade como “Manuca”. A experiência foi em Assú. Dou meu testemunho e presto homenagem de reconhecimento pioneiro ao nosso Manuca Montenegro.

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