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Saúde em aplicativos

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Isaac Ribeiro
Repórter

Muitas vezes a prevenção e o tratamento de determinadas doenças não chegam a comunidades de baixa renda, distantes ou isoladas, devido às grandes dimensões dos equipamentos para exames específicos ou pelo alto custo gerado por essas máquinas, que acabam ficando restritas a hospitais e clínicas. É aí que entra a tecnologia para reverter a situação e vencer os obstáculos de mobilidade e de limitações financeiras. É a era dos aplicativos em prol da saúde!
Natalenses criam aplicativos e dispositivos capazes de diagnosticar doenças de forma mais rápida e segura
Natal tem se destacado no desenvolvimento de aplicativos e dispositivos que facilitam o exame e o diagnóstico de doenças que, antes, só seriam detectadas com o deslocamento de uma equipe médica ou após a batalha injusta e imoral nas filas do sistema de saúde pública.

Destacamos os aplicativos criados pelo oftalmologista Francisco Irochima, pelo dentista Dickson Fonseca e pelo professor universitário Allan Martins. Respectivamente, eles criaram ferramentas para detectar a ceratocone, diagnosticar a Disfunção Crânio Mandibular e agilizar a contagem de células cancerígenas.

Para Francisco Irochima. Natal está à frente de várias cidades no desenvolvimento desses apps. “No futuro, a grande parte da população vai ter condições de dar o seu diagnóstico estando em casa. Queremos desenvolver todos os tipos de aparelhos dentro da área oftalmológica que possam dar o diagnóstico estando em casa. E que esse diagnóstico seja avaliado por um médico à distância em qualquer local do mundo.”

NA ACADEMIA
Para o infectologista e alergologista Fernando Suassuna, coordenador do curso de Medicina da Universidade Potiguar, o desenvolvimento tecnológico na área médica possibilita que o aluno tenha maior e mais rápido acesso à informações importantes para o desenvolvimento de suas atividades.

#SAIBAMAIS#“Com o aporte dos aplicativos ficou mais fácil se informar diariamente, ter acesso a consultas e a doses de medicamentos, o que se tinha muita dificuldade no passado. Isso, de forma evidente, tem facilitado o aprendizado e com credibilidade”, comenta Suassuna.

Outro benefício para o aluno, na avaliação do coordenador, é o desenvolvimento de outras habilidades no treinamento prático em determinados setores do curso. “Algumas áreas usam robôs e simulação de exames. Este semestre será feita uma reforma curricular, utilizando as técnicas mais modernas de ensino, usando a informática em algumas áreas”, adianta o coordenador.  

Com relação aos pacientes, ele acredita que o acesso à tecnologia também gerou benefícios . Ele comenta que, na área da dermatologia, por exemplo, pode-se fotografar uma lesão no momento em que ela incomoda e levar a foto para a análise posterior do médico. “Pois, às vezes, quando chega ao consultório, o problema não está mais do mesmo jeito.” 

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