A Liga Contra o Câncer investiu R$ 3,3 milhões na aquisição da máquina de scanner do PET-CT. Apesar de ser útil para orientar a terapia e o tratamento do câncer, o PET-CT não é um exame primordial para o tratamento contra o câncer.
O médico nuclear, Arthur Villarim, comenta que os dez tumores mais comuns, dentre eles: linfoma, câncer de pulmão e de intestino, podem ser detectados pela máquina. O procedimento consiste em inserir uma substância radioativa – uma espécie de glicose radioativa – na veia do paciente. Após isso, a máquina do PET entra em ação.
#SAIBAMAIS#É uma espécie de scanner, que identifica por imagem, onde está concentrado o tumor. Segundo o médico, além de diagnosticar o problema, o escaneamento mostra o comportamento das células, indicando se o câncer está ou não em estado avançado. Villarim alerta que não é todo mundo que faz o procedimento. “Não ser para todo mundo e nem para todo caso, mas é extremamente útil. Usamos mais nos casos mais difíceis, quando temos dúvidas quanto à doença”, destacou.
Ele ainda explica que a máquina precisa passar por uma manutenção a cada seis meses. O produto radiofarmacêutico, injetado no paciente, vem de Salvador (BA) e tem um caráter perecível pela radioatividade. A prova é que uma dose deve ser aplicada em até 2h. Cada frasco custa cerca de R$ 1,5 mil.
Em todo o país, existem 70 máquinas do mesmo tipo, sendo oito no Nordeste. Pelo SUS, apenas mais quatro estados concedem atendimento à população, além do Rio Grande do Norte: São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Pernambuco. A Liga inaugurou o procedimento em maio de 2011.