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Semurb libera início da demolição

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O consócio Arena das Dunas está liberado para iniciar a demolição do estádio Machadão e do ginásio Humberto Nesi (Machadinho). O secretário municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), Bosco Afonso, disse que já assinou a licença e agora se prepara para discutir um cronograma de desempenho com Demétrio Torres, responsável pela Secopa, para avaliar as licenças necessárias visando o início da construção do novo estádio.

O secretário da Secopa, Demétrio Torres, e os engenheiros da Arena das Dunas vistoriam as obrasQuem circula pela área onde será erguida a nova arena  já pode notar alguns avanços no projeto, uma vez que a cobertura Machadinho começou a ser retirada e dentro dos próximos  dias começarão a chegar na cidade as máquinas que irão trabalhar no processo de demolição da estrutura de concreto de todo complexo esportivo. A empresa responsável pela retirada da parte metálica, arrematada em leilão realizado pela Prefeitura do Natal, tem um prazo de 15 dias para terminar o serviço.

“Esse projeto está sendo realizado por etapas. A primeira delas foi o serviço de supressão vegetal que já está concluído, a segunda etapa é o serviço de terraplenagem que está sendo desenvolvido e já vamos entrar na terceira fase desse processo com a demolição do Machadinho”, disse o engenheiro André Lima, do Consórcio Arena, responsável pela construção do estádio natalense para Copa de 2014.

O maquinário para realização da demolição da parte de concreto deve estar chegando a Natal nos próximos dez dias. O concreto será todo separado dos ferros e reaproveitado dentro do próprio canteiro de obras.

André Lima está satisfeito cm o ritmo atual do projeto e acredita que em 60 dias a empresa deverá iniciar a fabricação das peças pré-moldadas que serão usadas na construção da Arena das Dunas. “Nós daremos início a este processo assim que as pistas de rolamento estiverem feitas”, informou André Lima.

Consórcio Arena é contra unificação do piso salarial

Com um prazo apertado para cumprir o cronograma da Fifa, as empresas responsáveis pelos projetos de construção e reformulação dos estádio brasileiros para Copa de 2014 começam a sofrer com “Efeito África”. A greve de trabalhadores que paralisou as obras no Maracanã, Minas Gerais, foi usada como trunfo na negociação salárias nos preparativos para o Mundial de 2010 e agora ameça se espalhar por outras cidades-sede brasileiras, não estando descartada de chegar a Natal.

Os sindicatos ligados a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Indústria de Construção Pesada pretendem se reunir nos próximos dias 22 e 23, em Vitória (ES) com a ideia de formalizar uma proposta de um piso salarial unificado para os operários dos projetos relacionados a Copa, além reivindicar um pacote de benefícios comuns a todos os estados.

O engenheiro responsável pelo projeto da Arena das Dunas, Charles Maia, acredita que o projeto potiguar corre risco de contaminação e não descarta a realização de uma greve em alguma fase do projeto da Arena das Dunas. Ele discorda da proposta da Confederação dos Trabalhadores na proposta de unificação do piso.

“Nós não podemos pagar no Nordeste o mesmo salário que uma empresa paga a um funcionário nos grandes centros, não existe mercado para isso. Esse tipo de discussão deve ser regionalizado caso contrário vai dificultar o entendimento”, afirmou Charles Maia.

Estádio de SP avança em ritmo acelerado

São Paulo (SP) – Gazeta Press – A construção do estádio do Corinthians, em Itaquera, segue em ritmo acelerado, de acordo com a Odebrecht. Do pontapé inicial no terreno, em 30 de maio, até aqui, houve evolução de 10,65% das obras, conforme levantamento da construtora concluído ontem.

Passados exatos três meses e 13 dias, os trabalhos realizados, com agilidade elogiada recentemente em visita do comitê da Fifa, são de terraplanagem e fundação (colocação de estacas e blocos de apoio sobre os quais ficam os pilares de sustentação das arquibancadas).

Neste momento, 430 funcionários operam um maquinário de 115 equipamentos no local. Tendo aval da entidade máxima do futebol para entregar a obra em fevereiro de 2014, quatro meses antes do início da Copa do Mundo no Brasil, a Odebrecht tem adotado esse prazo como oficial. Ainda assim, a construtora espera que a conclusão se dê em dezembro do ano anterior. Pelo ritmo atual de evolução da construção que foi divulgado, isso poderá mesmo ocorrer.

O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, visitou o terreno na semana passada e garantiu que o andamento das obras está 43 dias adiantado em relação ao cronograma oficial. Ele tem repetido constantemente que o estádio estará finalizado bem antes, em setembro de 2013. O orçamento total para a construção do estádio é de R$ 820 milhões – R$ 400 milhões serão levantados com empréstimo do BNDES, sendo o restante proveniente dos incentivos fiscais concedidos pela prefeitura de São Paulo.

Caso esses recursos não sejam suficientes para o preço final, outra fonte seria a antecipação de receitas, como às associadas a patrocínio. Nesse montante, não é considerada a instalação da arquibancada provisória de 20 mil lugares (necessária para expandir a capacidade para 68 mil lugares e possibilitar que o estádio receba o jogo de abertura da Copa). Os assentos temporários serão arcados pelo governo estadual.

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