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Servidores da saúde de Parnamirim suspendem greve após 47 dias

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Os servidores da saúde de Parnamirim se reuniram em assembleia na manhã desta sexta-feira (4) e aprovaram a suspensão da greve, que já durava 47 dias. A principal reivindicação da categoria é a criação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) da saúde, que deveria ter sido criado ainda em 2012. Apesar da suspensão, a categoria permanecerá em estado de greve e, caso o governo não cumpra com prazos determinados pela Justiça, a greve poderá ser retomada a qualquer momento.

Na greve de 60 dias encabeçada pelos servidores da Maternidade Divino Amor em 2013, o governo de Maurício Marques havia se comprometido a convocar uma comissão técnica para trabalhar na criação do PCCS. De lá para cá, pouca coisa mudou e a equipe técnica ainda não foi estabelecida. Em reunião no dia 26 de junho, a Promotoria de Justiça de Parnamirim deu prazo de 10 dias para que a Prefeitura contratasse uma empresa para auxiliar na elaboração do projeto do PCCS da saúde. O prazo do governo terminará na próxima segunda-feira, 7 de julho.

Na terça-feira (1), os servidores se reuniram com o secretário municipal de Saúde, Márcio César, que garantiu que cumprirá com o prazo determinado pela Justiça e que a comissão técnica será contratada. No próximo dia 10, quinta-feira, os servidores irão até a Promotoria, junto à assessoria jurídica do Sindsaúde, para se certificar de que a Prefeitura cumpriu com o acordo. Os servidores também exigem que o governo apresente uma tabela com as datas de implantação do PCCS.

A categoria também marcou uma nova assembleia para o dia 16 de julho para avaliar as respostas da Prefeitura. Caso o governo não cumpra com os prazos estabelecidos, os servidores não descartam a possibilidade de retornar com a greve da saúde. “Parnamirim é a terceira maior cidade do estado, uma das mais relevantes para o RN e é inadmissível que os servidores da saúde continuem sem esse plano de cargos. Tem servidores que esperam por ele há 18 anos e isso já deveria ter sido implantado desde 2012. Essa indiferença do governo para com a saúde de Parnamirim não pode continuar. Estamos dispostos a levar essa luta até o fim”, enfatizou Edgard Aurino, diretor do Sindsaúde.

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