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Servidores da Saúde fazem ato em frente à Prefeitura de Natal

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Durante o primeiro dia de greve na saúde do município, os servidores participaram de uma passeata conjunta com os educadores infantis de Natal, que também estão em greve. O ato concentrou os trabalhadores próximo ao viaduto do Baldo. De lá, o protesto seguiu para a sede da prefeitura, onde farão movimentação na frente do Palácio Felipe Camarão. Segundo o SindSaúde, a greve é por tempo indeterminado pelo menos até que o prefeito Carlos Eduardo aceite receber os representantes da categoria e apresente uma contra-proposta às reivindicações.

Até o momento, a greve paralizou 50% dos serviços do Samu Natal, o que representa seis unidades de atendimento móvel, sendo uma UTI móvel e cinco de suporte básico. Caso não haja avanço nas negociações, os trabalhadores devem fechar todas as 49 Unidades de Básicas de Saúde da capital e manter apenas 30% dos servidores nas unidades que têm atendimentos de urgência e emergência. Unidades como a Maternidade das Quintas, o Hospital dos Pescadores, o Sandra Celeste já são atingidos pela greve.

Os grevistas pedem um reajuste salarial de 18,34%, considerando a aplicação feita nos últimos três anos; melhores condições de trabalho, incluindo estrutura, segurança e alimentação; e ainda protestam contra gastos considerados excessivos com a Copa do Mundo e as condições da Saúde do município. “Os servidores não estão dispostos a aceitar pagar a conta pelos milhões que são gastos na Copa e com o reajuste dos cargos comissionados”, afirma Célia Dantas, do Sindsaúde.

Segundo o SindSaúde, a prefeitura sinalizou para a possibilidade reajuste de 2% para o mês de abril, data-base dos servidores, e um novo reajuste de 3% para o mesmo mês no próximo ano. A proposta foi prontamente negada pela categoria.

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