Sérvolo de Oliveira chegou a Natal em setembro do ano passado para participar diretamente das eleições no Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Sintect/RN). De acordo com os diretores do PT, foi a Central Única dos Trabalhadores (CUT) que indicou o nome do ex-petista para a disputa. Após participar da eleição no Sintect/RN, Sérvolo fez parte da organização do Processo de Eleições Diretas (PED) do PT. Ele tomou posse como diretor de organização do partido no dia 17 de dezembro de 2013. Mas, de acordo com Juliano Siqueira, a permanência do ex-diretor na função foi breve. “Ele passou pouco tempo. Nem deu tempo de conhecê-lo direito. Tomou posse em dezembro e, em março, já havia ido embora”, colocou.
#SAIBAMAIS#Além de secretário de organização do PT Natal, Sérvolo era membro da Comissão de Ética do partido no Estado e assessorou o vereador petista Fernando Lucena. “Ele não era meu assessor, mas ajudou com alguns projetos na Câmara. Passou pouco tempo”, negou o vereador. “Não concordo com as mensagens que ele postou no Facebook. Porém, é bom registrar que a presidenta Dilma recebe ameaças de morte todos os dias”, acrescentou.
À reportagem, Sérvolo informou que iria procurar a PF. “Não fui intimado oficialmente porque o PT Natal me sonegou a informação da intimação. Mas vou me apresentar”, disse. Diferente do que disse Fernando Lucena, o ex-petista informou que era assessor do vereador. “No papel, eu era assessor, mas, na prática, minha função era a de chefe de gabinete”, afirmou. Sobre sua saída de Natal no início de março passado, Sérvolo disse que foi devido à problemas pessoais e divergências com o PT. “Voltei para Foz porque não consegui ficar longe da minha esposa e porque Lucena não me pagava corretamente. Nunca recebi o valor combinado e sabe Deus de onde o dinheiro saía”, afirmou. Após a publicação da reportagem na Veja, Sérvolo postou no Facebook que “apesar de tudo, vivo um excelente domingo”.
