A direção do Hospital da Polícia Militar foi comunicada sobre o remanejamento dos profissionais da UTI no dia 25 de março, ou seja, seis dias antes do encerramento das atividades no setor. Os quatro pacientes que estavam na unidade foram transferidos para o HWG. A Sesap esclareceu que o remanejamento se deu em função da “necessidade de otimização de pessoal em uma situação de absoluta insuficiência de recursos humanos”.
A assessoria de imprensa da secretaria acrescentou ainda que que “a medida atende ao princípio da supremacia do interesse público, tendo em vista a ampliação da oferta de leitos de UTI. Além dos 4 leitos que foram transferidos para o Walfredo Gurgel, outros seis novos leitos estão sendo implantados, não havendo razoabilidade em manter uma equipe que pode ofertar cuidado a 10 pacientes, cuidado somente de quatro”.
#SAIBAMAIS#O titular da Sesap afirmou que, mesmo se a reforma do Hospital da PM estivesse conclusa, o remanejamento seria a melhor opção a ser utilizada. “A questão não é apenas de espaço físico. Precisa de pessoal. A melhor opção é mesmo o remanejamento dos profissionais que lá estavam para o Walfredo Gurgel. Todos que necessitam de atendimento vão para o Walfredo. É preciso deixar isso claro”, disse. A reforma no Hospital da PM foi iniciada em 2009 com orçamento previsto de R$ 4 milhões. Cinco anos após, a obra está 85% conclusa e o orçamento saltou para R$ 6 milhões. Não há uma data estipulada para finalização das obras. Mesmo assim, o hospital é uma das unidades inclusa no plano de atendimento para a Copa do Mundo.
Na nova UTI do HWG, os dez leitos já estão ocupados desde a última segunda-feira. O hospital enfrenta as dificuldades corriqueiras. Apesar do corredor do setor de politraumatizados está vazio, o corredor do outro lado da unidade está lotado de pacientes oriundos das diversas enfermarias do hospital.
