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Sindicato recorre contra ilegalidade

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Os mais de dois mil servidores do Poder Judiciário do Rio Grande do Norte, em greve, não tiveram o ponto cortado nesta segunda-feira (20), apesar da decisão judicial publicada na última quinta-feira (16), que determinou o corte de ponto automático e multa diária de R$ 10 mil para os servidores  que não retornaram ao trabalho.

O  Sindicato de Servidores do Poder Judiciário do Rio Grande do Norte (Sisjern) entrou ontem (20) com agravo de instrumento contra o decreto de ilegalidade da greve, expedido pelo desembargador Glauber Rêgo na última quinta-feira (16).

A greve do quadro de efetivos trava o Judiciário potiguar desde o dia 17 de março. Esta é a segunda paralisação enfrentada pelo desembargador-presidente Cláudio Santos desde que assumiu a Corte potiguar, em janeiro deste ano. Os servidores questionam o pacote de medidas de contingenciamento adotadas, com corte de gratificações e cargos comissionados. Cobram também a implantação da database e da progressão funcional. Audiência foi realizada entre as partes na última quinta-feira, mas não houve conciliação.

No despacho publicado no Diário da Justiça Eletrônico, o desembargador Glauber Rêgo não considera a greve abusiva, mas ilegal. Para o desembargador, dois dos três itens de pauta dos servidores não podem mais ser negociados, e o terceiro teve proposta negada pelos servidores. A Assessoria de Imprensa do Tribunal de Justiça informou que o desembargador Claudio Santos não se pronunciará sobre a paralisação dos servidores.

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