Já se passaram 139 dias que a Saúde Pública de Natal está em estado de calamidade e lentamente as melhorias aparecem. Com o decreto já prorrogado, somente alguns pontos do planejamento já foram cumpridos. Do total de 55 unidades básicas existentes na cidade, cinco já foram reformadas e mais cinco serão concluídas até o final de dezembro. Mais 37 unidades ainda estão na lista de espera das reformas. 
O decreto de estado de calamidade pública foi publicado ainda em 30 de julho, considerando a necessidade de medidas emergenciais na estrutura de diversas unidades de saúde da rede; além da precariedade em equipamentos, demanda profissional, risco de epidemia e reabastecimento de medicamentos. Para o suprimento dessas questões foi disponibilizado cerca de R$ 14 milhões entre recursos do Ministério de Saúde e Prefeitura de Natal.
Como a Leide Morais, as unidades básicas de Soledade I e Bela Vista, em Igapó, foram condenadas pela má estrutura e estão fechadas. Problemas na instalação elétrica e hidráulica são os principais agravantes. Para esta última está previsto a construção de um novo prédio a partir de janeiro de 2014. No total serão mais 8 unidades básicas e 2 UPAS.
#SAIBAMAIS#Em toda Natal existem 55 unidades básicas de atendimentos. Destas, cinco foram reformadas, e mais cinco serão entregues até o final de dezembro. Das unidades especializadas, que contemplam as policlínicas e pronto-atendimentos, a unidade em Cidade Satélite está mais próxima de receber as melhorias. Para a unidade, está em fechamento a licitação e em janeiro deverá iniciar o serviço, com prioridade já que será um pronto-atendimento de retaguarda para a Copa do Mundo.
Em relação ao material físico e pessoal, investimentos e previsões. Já foram gastos cerca de R$ 3 milhões na compra de equipamentos e mobilia para a UPA de Cidade da Esperança e unidades básicas da rede. Até o final de dezembro, “no mais tardar a primeira quinzena de janeiro”, o secretario espera contratar mais 200 profissionais da saúde e administrativo através do processo seletivo simplificado. No último processo, encerrado em setembro deste ano, o número de médicos inscritos foi insuficiente para ocupar todas as vagas oferecidas.
As melhorias, em potencial, poderão ser mais sentidas pela população apenas no próximo ano. “O desempenho está aquém do que gostaria, mas esse ano tem um acumulo de expectativas e ações que apontam perspectivas melhores para 2014”, considera Cipriano Maia.
Número
8 Unidades Básicas de Saúde e duas UPAs serão construídas em 2014
