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Solidariedade rima com igualdade

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Sônia Rocha – Superintendente do Sescoop/RN

Neste sábado, 4 de julho, as cooperativas do Rio Grande do Norte comemoraram o “Dia C” (Dia de Cooperar), Dia Internacional do Cooperativismo. A campanha mobiliza em todo país, centenas de cooperativas e, no Rio Grande do Norte, contando com a mobilização de voluntários para doação de alimentos, roupas e produtos de higiene, atividades educativas, atendimento básico de saúde, atividades culturais com resgate e valorização da cultura negra brasileira, coordenadas pelo Sistema OCB/RN e SESCOOP/RN.

Desta vez, contudo, além de buscar transformar ações isoladas das cooperativas locais em um vigoroso movimento de solidariedade cooperativista em nível nacional, o “Dia C” divulga para milhões de brasileiros o sistema cooperativista, cuja essência é a construção de uma sociedade mais justa e fraterna, com equilíbrio de diversas forças sociais. Estamos cada vez mais convencidos de que o cooperativismo é a alternativa mais viável de transformação social de uma realidade na qual a desigualdade e a injustiça social, infelizmente, crescem a cada dia.

O “Dia C”nasceu em 2009 em Minas Gerais. Desde 2013, o Sistema OCB vem incentivando e apoiando para que cooperativas de todo o país se juntem a essa grande campanha. No ano de 2015, já somos um país inteiro envolvido pelo mesmo espírito de cooperação e ajuda mútua que faz do Dia C uma iniciativa transformadora.

O cooperativismo tem forte presença no cenário nacional e tem contribuído imensamente para o desenvolvimento econômico e a inclusão social. Só para dar um exemplo, no ramo agropecuário, 48% da produção agrícola do país passam, em algum estágio da cadeia produtiva, pelas mãos de cooperativas. No ramo crédito, as cooperativas ocupam a 6ª posição no mercado e, no setor de saúde, elas estão em mais de 80% das cidades brasileiras. Mas o importante, contudo, é o fato de que nas regiões nas quais o movimento cooperativista é mais forte, os indicadores sociais, como IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), são bem melhores.

No ano passado, o “Dia C” reuniu cerca de 65 mil voluntários de 900 cooperativas que se mobilizaram para ações de cidadania como consultas e orientações médicas e odontológicas, higiene pessoal, orientação nutricional, doação de sangue, visitas a orfanatos e creches, iniciativas culturais, esportivas, de lazer e de educação.  Em todos esses anos, o “Dia C” procurou transformar ações cooperativas, que muitas vezes ocorriam de Norte a Sul do país, de forma isolada e por tempo determinado, em programas estruturados e permanentes de solidariedade das cooperativas, com ênfase no desenvolvimento social.

Estamos certos de que o “Dia C” será um marco na história do cooperativismo brasileiro. A maior visibilidade do movimento cooperativista certamente mostra que existe um caminho exequível e já em curso para transformarmos o Brasil em um país muito mais próspero e, principalmente, muito mais justo.

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