Bira Santos/Jarita Night and Day
Ator
Em 2016 o ator Bira Santos vai celebrar 30 anos de seu mais ilustre personagem: a drag queen – ou kenga, para os íntimos – Jarita Night and Day. Após criar Jarita em 1986, entrou na folia do carnaval e faturou o prêmio de Rainha das Kengas, tornando-se em 1998 a apresentadora oficial do evento que acontece todos os anos no carnaval de Natal. Jarita brilha no reinado de Momo, mas Bira não vive só de folia. Quando não está animando eventos, badalando, ou em algum dos espetáculos de sua criatura, o criador também tem seus momentos de lazer. Diferente da festeira Jarita, Bira prefere o sossego. Enquanto o próximo domingo de carnaval não chega, ele dá um tempo na fantasia e curte um fim de semana sem paetês. 
“Eu, na verdade, sou muito caseiro. Gosto de praia, mas basicamente só para caminhar. Costumo caminhar no fim de tarde em Ponta Negra ou na Redinha, adoro ver o pôr do sol no mar. Também vou para Jacumã vez por outra, já que tenho amigos com casa por lá. Uma coisa que eu adoro fazer é pegar o trem na Ribeira e ir para Ceará-Mirim. Isso mesmo! É um lugar perfeito para desanuviar a cabeça, passear tranquilo pelas ruas sem ser incomodado, fugir do barulho da capital. É uma cidade que considero relaxante.
Parei de beber há cinco anos, portanto, só vou a bares para conversar com os amigos, uma coisa bem tranquila. Meu bar favorito é o Bardallos, na Cidade Alta. E não só para papear, mas como também para almoçar. Lá tem um ótimo buffet de almoço com comida caseira, simples e saboroso. É um lugar aconchegante, onde sempre me sinto bem. À noite, só saio de casa para comer uma pizza com os amigos. De preferência, na Famiglia Reis Magos, da Cidade Alta ou de Ponta Negra, adoro as massas da casa.
Adoro passar o tempo em casa assistindo a filmes. Tenho centenas – alguns que ainda nem vi. Entre os meus favoritos estão ‘O sexto sentido’, ‘Marcelino Pão e Vinho’, ‘O perfume’, ‘O livro de Eli’, entre outros. Também gosto de romances e faroestes antigos no geral.
Na hora da leitura, gosto dos bons e velhos best-sellers de sempre. Sou fã de Sidney Sheldon, adoro ‘O reverso da medalha’ e ‘O outro lado da meia-noite; um dos livros que mais me marcaram foi ‘Nunca vencedora, nunca derrotada’, da Taylor Caldwell. E sempre lembro do primeiro livro que li na vida, o ‘Meu nome é esperança’, de Ganimedes José.
Às vezes sinto falta de uma casa de shows em Natal com uma proposta folclórica. Trabalhei muito tempo no Mandacaru, que agradava a turistas e nativos. Depois também fechou o Zás Trás e ficamos sem nada do tipo na cidade. Acredito que faz falta em Natal, que hoje está muito maior do que na época.”
