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Suspeita de participação em morte de agente penitenciário é presa

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Uma suspeita de participação na tentativa de resgate de um preso que resultou na morte do agente penitenciário Maxwell André Marcelino foi presa. Ela foi presa por volta do meio-dia desta quinta-feira (8), pouco mais de duas horas após a morte do agente penitenciário, depois de procurar atendimento médico em Canguaretama, a 67km de Natal. Ela negou participação no crime.
De acordo com o comandante da 2ª Companhia da Polícia Militar de Canguaretama, capitão Luiz Carlos, a suspeita estava sem documentos e disse que tinha 16 anos de idade. Ela deu entrada no hospital regional de Canguaretama junto a outra mulher ainda não identificada, informando que foi alvejada no tórax e no braço durante um assalto. Porém, a PM foi informada sobre o caso e seguiu para o local.
Ao chegarem à unidade hospitalar, a PM não encontrou a mulher que teria acompanhado a suposta adolescente ao hospital. Segundo os relatos das pessoas que presenciaram a chegada da suspeita, ela estava em um Palio branco, assim como o que foi utilizado na tentativa de resgate ao preso conhecido como “Folha”, que resultou em tiroteio e na morte de um agente penitenciário.
#SAIBAMAIS#A suspeita foi levada ao Walfredo Gurgel, onde chegou consciente e falando normalmente. As balas estão alojadas e ainda não informações sobre o estado de saúde da adolescente. “Mas ela aparenta estar bem. Falava normalmente, sem problema nenhum, e as balas estão alojadas”, disse capitão Luiz Carlos.
Após a chegada da PM, a suspeita preferiu ficar em silêncio e não falou mais sobre a forma como teria levado os tiros. Ela tem aproximadamente 1,60m de altura, cabelos negros, pele branca, usava moletom cinza e calça legging. A suspeita está à disposição da Polícia Civil, que vai buscar os demais envolvidos.
Há informações ainda não confirmadas de que ela seria namorada de um detento do Presídio Estadual de Parnamirim e que o carro utilizado na tentativa de resgate ao preso foi abandonado ainda em Canguaretama.
O caso
O agente penitenciário Maxwell André Marcelino, de 44 anos, foi morto quando levava de volta ao PEP o detento Wilson Rodrigues de Medeiros, vulgo Folha, acompanhado por outro agente penitenciário. Um carro com três homens e uma mulher abordou os agentes e iniciaram a troca de tiros, resultando na morte de Maxwell André. 
Os criminosos fugiram sem conseguir resgatar o detento, que seria beneficiado pela progressão de regime a partir de janeiro de 2014. Até o momento, somente uma suspeita de participação no crime foi presa.
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