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Tartaruga é encontrada morta na praia de Santa Rita, em Extremoz

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Uma tartaruga marinha da espécie caretta caretta, conhecida popularmente como cabeçuda, foi encontrada morta na tarde desta sexta-feira (1º), na praia de Santa Rita, município de Extremoz. De acordo com informações de banhistas, o animal apareceu na costa por volta das 14h00, já sem vida. Segundo o biólogo do Projeto Tamar, Lourival Dutra Neto, a morte do quelônio pode estar relacionada ao contato com rede de pesca, já que foram encontradas marcas em suas nadadeiras.

De acordo com biólogo do Projeto Tamar, morte pode ter sido causada por contato com rede de pescaCom 1,25 m de comprimento e aproximadamente 200 kg, a tartaruga encontrada no litoral potiguar era fêmea e tinha entre 25 a 40 anos de idade. “Era um animal adulto, já se reproduzia, e que provavelmente morreu em alto mar e só chegou à praia agora, em vista do estado avançado de decomposição”, disse Lourival. O animal foi enterrado na areia, a poucos metros do local em que foi achado. Após coletar os dados biométricos, o pesquisador demarcou a área para monitoramentos futuros.

Segundo o biólogo, a costa do Rio Grande do Norte é propícia ao encalhe de tartarugas. Isso ocorre porque o animal  se aproxima da praia em busca de alimentação e acaba entrando em contato com a chamada área de conflito, passando a correr riscos por causa da presença de lixo e da pesca.

Espécie mais comum entre as tartarugas marinhas do Brasil, a cabeçuda tem praticamente a mesma espectativa de vida dos seres humanos, podendo viver até os 80 ou 90 anos. Habitantes dos mares do sudeste, usam o litoral potiguar como rota migratória e normalmente se reproduzem na costa de estados como a Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

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