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Terror ataca no Canadá

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Ottawa (DW/AE) – O coração da capital canadense viveu momentos de terror ontem quando um homem armado matou um soldado que fazia a guarda do Memorial Nacional de Guerra, invadiu o prédio do Parlamento, onde estava o premiê Stephen Harper, e disparou vários tiros, até ser morto pela polícia. Duas pessoas ficaram feridas. O ataque foi o segundo contra um militar canadense no intervalo de três dias – na segunda-feira, dois soldados foram atropelados, um deles de forma fatal, por um homem ligado a grupos jihadistas em Quebec. Os dois ataques aumentaram o temor de que o Canadá, aliado dos Estados Unidos, passe a ser alvo de ações terroristas.
Socorristas transportam um dos feridos durante tiroteio no Memorial Nacional da Guerra
O presidente americano, Barack Obama, classificou o tiroteio como um evento “trágico”, que reforça a necessidade de vigilância. Segundo ele, é importante para o Canadá e os Estados Unidos estarem em sintonia quando o assunto é atividade terrorista. As defesas aéreas de EUA e Canadá foram colocadas em estado de alerta, de forma a responder rapidamente a qualquer incidente envolvendo aviões que possa estar relacionado com o tiroteio.

Segundo a Casa Branca, Obama aproveitou o contado com o primeiro-ministro  para oferecer qualquer assistência necessária e manifestou solidariedade em nome do povo dos EUA.

Até as 20 horas (horário de Brasília) a polícia canadense não sabia a motivação do ataque. O atirador foi inicialmente identificado como Michael Zahaf Bibeau, aparentemente sem ligações com grupos radicais.

Durante as buscas, as câmaras de TV registraram momentos de pânico no local do tiroteio. No Parlamento, políticos e funcionários receberam ordens para que se trancassem em seus escritórios e ficassem longe das janelas. “Se a sua porta não trancar, encontre maneiras para fazer barricadas, se possível. Não abra a porta sob nenhuma circunstância”, disse um alerta de segurança das autoridades.

A polícia informou que o militar morto era o capitão Nathan Frank Cirillo, 24 anos, reservista da Canadian Forces, tinha um filho. Logo depois do atentado, os soldados canadenses foram instruídos pelas autoridades a não usarem uniformes em público.

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