A tarde deste sábado na Academia Damasceno de Xadrez foi de grandes confrontos e homenagens. A instituição reuniu 32 atletas para homenagear a coluna Peão 4 Rei, publicada aos sábados na TRIBUNA DO NORTE, e o enxadrista José Simplício Maia. 
“Esse é um momento muito bom do Xadrez no Estado e estamos homenageando a coluna de Valério Andrade, jornalista da TRIBUNA DO NORTE, e José Simplício”, analisou Alécio Damasceno, diretor da Academia. Ele enalteceu ainda a importância do Xadrez ter sido inserido nas escolas. “Isso (o Xadrez nas escolas) contribui muito para aparecer as revelações”, comentou.
Os dois homenageados jogaram: Valério Andrade e José Simplício. No caso desse último, o confronto foi contra Nádia Beatriz Costa Damasceno, 9 anos de idade. Uma disputa que formou um interessante cenário: de um lado o médico, com 50 anos de Xadrez, do outro a estudante com três anos de esporte. “O Xadrez representa a minha própria vida, ajudou em todos os sentidos”, destacou José Simplício, que é médico.
Lições também já dadas pela jovem Nádia Damasceno. “O xadrez desenvolve a autocapacidade, concentração, agilidade, raciocínio”, enalteceu a jovem.
Sobre a homenagem, José Simplício observou: “é um gesto que eu fico muito grato”.
Concentração dos jogadores, atenção total da arbitragem. Lênia Damasceno foi a árbitra da tarde de ontem. “O Xadrez é um esporte que exige muita disciplina, tem muitas regras. Se o jogador tocou na peça tem que jogar, a mão que aciona o relógio tem que ser a mesma”, comentou Lênia.
O TORNEIO
O torneio foi realizado em seis rodadas pelo Sistema Suíço e terminará apenas amanhã. O tempo de reflexão para as quatro primeiras rodadas (sábado) será de 30 minutos para cada jogador, e, nas duas últimas (domingo), de 60 minutos (nocaute).
