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Trabalho tem maior número de relatos no site

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Londres – Laura se disse surpresa com o fato de, apesar da percepção de igualdade no local de trabalho, o sexismo no escritório continua a ser a preocupação mais citada no site. “Havia homens em escritórios imprimindo fotos de candidatas do sexo feminino e dando notas até 10. Outras mulheres disseram que seus colegas iam para clubes de strip-tease na hora do almoço com clientes e elas ficavam fora desses negócios”, afirmou. Muitos desses incidentes não são notificados, em grande parte porque as mulheres têm medo de perder o emprego, segundo Laura.

A popularidade das mídias sociais tem sido fundamental para despertar o interesse e o debate em campanhas de direitos das mulheres como a empreendida pela escritora. Quando um jovem perturbado que havia dito hostilidades contra mulheres saiu atirando na Califórnia em maio, milhares de mulheres em todo o mundo usaram o Twitter para refletir sobre a misoginia que sofrem no cotidiano, com a hashtag YesAllWomen.

#SAIBAMAIS#Laura assinalou que a comunidade online incentivou as mulheres a se manifestarem contra o sexismo, mesmo que tenham sido ridicularizadas ou ouvido algo como “não exagere sobre isso” em outro lugar. “Isso não funciona mais porque, de repente, 50 mil pessoas estão dizendo a mesma coisa. A era da mídia social permitiu uma espécie de ação coletiva e fez as pessoas se sentirem corajosas”, afirmou.

Mas nem todas as reações foram positivas. Os críticos da plataforma argumentam que o foco é muito trivial e distrai das questões femininas mais importantes. Outros dizem que alguns dos comportamentos descritos nos posts não contam como sexismo, ou acusam as mulheres de serem excessivamente sensíveis.

Laura planeja expandir o alcance do projeto a lugares desde o México e a Sérvia até a Índia e diz que ainda há muito a ser feito em casa.

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