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Transtornos em Ponta Negra

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O ponto turístico que mais simboliza a cidade do sol está fragilizado. A praia de Ponta Negra, que tem seu calçadão ainda em recuperação, enfrenta neste final de semana mais uma maré alta. A sensação dos comerciantes que dividem o espaço com metralhas da obra, é de insatisfação. Já os turistas lamentam encontrar o calçadão, que é tão necessário, desgastado e interditado em alguns pontos. Os transtornos surgiram com a ação da maré mais alta do ano, no mês passado.
Comerciantes temem que a próxima maré alta agrave ainda mais a destruição do passeio público
Na avenida Erivan França, o ponto 19, que pertence ao comerciante Marcos Antônio da Silva, divide literalmente o espaço destinado às barracas e cadeiras com um morro de mais de dois metros de altura formado por pedra e entulho. O local, que está cercado pela obra de recuperação da calçada que desabou em março. “Vou aguardar o próximo dia útil (09) para solicitar mais uma vez que retirem essas pedras daqui”, disse Marcos Silva, na manhã de sábado.

Os transtornos causados pela obra de recuperação da praia de Ponta Negra vão desde o impacto à beleza do local, como também a confirmação de prejuízo para alguns comerciantes, que precisaram desembolsar cerca de  mil reais para reforçar a estrutura sob os próprios quiosques. “O proprietário do quiosque nº 7 precisou comprar areia, madeira, pedra e cimento para fazer essa barreira”, informou o funcionário Thiago Lima da Rocha, enquanto trabalhava na manhã de sábado.

Enquanto se preparava para tomar banho de sol na praia de Ponta Negra, a turista paulistana Viviane Fioravante, que visitava pela primeira vez a capital potiguar, lamentava o impacto sofrido pela paisagem. “Estou aqui pela primeira vez e realmente é muito bonito o local. É uma pena mesmo que esses problemas estejam ocorrendo logo nesta praia, que é tão importante para a cidade”, comentou a administradora.

Em todos os cinco pontos que estão sendo recuperados pela prefeitura na praia de Ponta Negra, a reportagem da TRIBUNA DO NORTE constatou que as áreas estão devidamente sinalizadas e isoladas. Com a previsão de maré alta até a próxima segunda-feira (09) há sério risco de desmoronamento do calçadão localizado no final da Av. Erivan  França e início da rua Tívoli, na subida da praia.  “Com as rachaduras existentes na estrutura qualquer maré mais alta pode danificar esse trecho”, observou o morador Antônio Sebastião.

O ponto mais crítico do calçadão da orla de Ponta Negra está localizado no calçadão da Av. Erivan França, local onde não é possível trafegar. Próximo a lanchonete Astral Sucos cerca de dez metros de calçada está completamente destruída. Os banhistas precisam passar em um pequeno espaço junto ao muro de uma das residências do local. Junto da obra de recuperação técnicos da Caern trabalhavam na tentativa de conter a água que vazava de um bueiro da companhia. Neste local também ficam os quiosques 12 e 13, sob contenção de sacos de areia e pedras.

De acordo com a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur), em preparação ao feriado da Semana Santa, o órgão  intensificou as obras de recuperação que são realizadas no calçadão da praia de Ponta Negra, com objetivo de oferecer segurança e comodidade aos turistas, banhistas e frequentadores da praia, mesmo com a construção.

A previsão é que o calçadão seja entregue no dia 10 de maio, dentro do prazo de 60 dias estabelecido no início da construção iniciada em 12 de março passado. As obras de recuperação tiveram um investimento de R$400 mil e contempla os cinco pontos destruídos pelo mar.

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