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Tratamento Longo…

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Vicente Estevam – Interino [[email protected]]

O habilidoso meio-campista Arthur Maia continua sem previsão de voltar a jogar futebol. Sofrendo de um mal conhecido como fascite plantar, nada mais que uma inflamação do tecido denso na sola do pé, o jogador realiza tratamento intensivo para suportar as dores, mas a evolução do caso é lenta. O problema ocorre quando há muita tensão ou uso excessivo da faixa de tecido denso da sola do pé. Isso pode provocar dor e dificuldade para caminhar. A queixa mais comum é dor e rigidez no local específico. A dor no calcanhar pode ser leve ou aguda. O quadro de dor piora pela manhã, ao dar os primeiros passos, depois de ficar em pé ou sentar por algum tempo, ao subir escadas e após atividades intensas. Em alguns pacientes, tratamentos não cirúrgicos não funcionam, o problema pode ser aliviado com uma cirurgia para recuperar o tecido tensionado, mas geralmente o tratamento é o convencional. O tratamento pode durar várias semanas ou chegar a 2 anos, até que os sintomas desapareçam. A maioria dos pacientes apresenta melhora em um período de 9 meses. A cirurgia da fascite plantar representa a última opção de tratamento e sua taxa de sucesso depende da complexidade do caso.

Planejamento
Essa palavrinha mágica no futebol vai começar a ser trocada no ABC, após o clube acumular mais um resultado negativo dentro da série B. O planejamento deve dar lugar a contagem regressiva para demissão de Zé Teodoro do comando técnico do alvinegro. Agora, com o empate por 0 a 0 contra a Portuguesa, já são cinco partidas sem vencer, sendo quatro pela série B, onde o clube acumulou três derrotas consecutivas. O termômetro, nas redes sociais, já pede a demissão. A última vitória do ABC ocorreu no dia 18 de julho, 2 a 1 sobre o Joinville, no Frasqueirão e quando entrar em campo para enfrentar o Ceará, na 17ª rodada, o clube já terá completado um mês sem saber o que é vitória dentro da competição. Particularmente sou contra essas trocas, mas resta saber até aonde a diretoria vai resistir à pressão e não rasgar o seu tão falado planejamento.

Troca
No América também começa a se falar de canto de boca na possibilidade da saída do treinador Oliveira Canindé. Justamente o menos culpado pela atual situação em que o clube se encontra tanto na série B quanto na Copa do Brasil. A questão é que Canindé vem sofrendo com baixas importantes na equipe e não tem como fazer mágica. Sem Arthur Maia, Morais, Fabinho e Edson Rocha, principais nomes do atual elenco, fica difícil manter a competitividade da equipe que, dos 15 últimos pontos disputados,  ganhou sete, o que frente aos problemas enfrentados, não deixa de ser um bom desempenho. Acho essa possibilidade de troca uma insensatez.

Contas
Preocupados com a proximidade cada vez maior do ABC com os clubes que estão lutando dentro da zona de rebaixamento, na série B, os torcedores já começam a realizar suas projeções e na maioria das vezes conclui que o alvinegro tem de virar o turno. pelo menos, com 30 pontos, para que o nó na gravata não comece a ficar apertado demais. O clube tem 21 pontos na tabela e faltam justamente três rodadas para acabar o primeiro turno. O ABC terá como adversários o Ceará, no Castelão (CE), Vila Nova em Natal e o Bragantino em São Paulo, nessa conta dos torcedores mais preocupados, ele será obrigado a conquistar 100% dos pontos que vai disputar.

Abandono
Com uma folha de R$ 80 mil/mês e uma dívida que já chega a R$ 3 milhões, mais dois meses de salários atrasado e sobrevivendo apenas dos repasses realizados pela Prefeitura de Catalão, o Crac anunciou que está abandonando a disputa da série C. O presidente do clube, Helson Barboza, se dizendo constrangido, já comunicou a decisão aos jogadores e a comissão técnica, mas o grupo irá permanecer até o final de semana em Catalão, na espera de que o dirigente retroceda da decisão. Esse final de semana a equipe goiana terá de enfrentar o Botafogo-PB pela competição. Nem a Federação Goiana e nem a CBF foram comunicadas oficialmente da decisão ainda, mas essa crise é típica de clubes mantidos com verbas públicas. Assim como ocorreu com São Gonçalo, que deixou de existir após a troca de prefeito na cidade.

Paraná
A crise está passando de todos os limites dentro do Paraná. Há relatos que funcionários e alguns jogadores estão há sete meses sem receber salário. A situação passou de todos os limites suportáveis e o grupo de atletas agora lançou um ultimato à diretoria: ou o clube resolve as questões salariais ou eles vão parar a partir da próxima terça-feira. Disposta a mostrar sintonia com o projeto Proforte, mediante o qual o governo alonga o prazo de pagamento das dívidas fiscais dos clubes e em troca exige punições para esse tipo de situação, a CBF pode fazer do Paraná a primeira grande vítima dessa “nova ordem” do futebol nacional, aplicando penas severas ao clube.

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