O Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte instalou a comissão para votação paralela. O trabalho é realizado com a função de uma auditoria para o sistema de urna eletrônica. O servidor do TRE Alessio Medeiros Cavalcanti, que integra a comissão, explicou que o trabalho é concentrado na véspera da eleição e no dia do pleito. A comissão fará o sorteio de uma sessão na capital e outra no interior. Em ambas, na véspera da eleição, a comissão vai ao local e recolhe a urna que estava programada para operar e substitui por outra.
As urnas recolhidas são levadas para o Tribunal Regional Eleitoral. No dia do pleito, são inseridas cédulas de votação, no modelo antigo, e inseridos nas duas urnas eletrônicas os mesmos votos. “Essas cédulas são votos colocados pelos partidos e estudantes da escola pública. O que fazemos é um trabalho de auditoria para saber se nessa votação paralela o resultado da votação na urna eletrônica é o mesmo da urna física”, explicou Alessio Cavalcanti.
Ele ressaltou que o trabalho de auditoria é realizado desde 2002 pela Justiça Eleitoral.