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Turismo de janeiro a janeiro

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Henrique Eduardo Alves
ministro do Turismo

O mês de julho está próximo, e com ele a expectativa dos destinos turísticos em movimentar sua economia com a chegada da “alta temporada”. Os visitantes chegam, o comércio é beneficiado e toda a cadeia do turismo, composta por 52 segmentos, é impactada.

 Há quase dois meses no Ministério do Turismo, percebi que o maior desafio não é encher hotéis ou poltronas de avião em alta temporada, mas manter os destinos movimentados o ano todo. Tenho me reunido com empresários, secretários de turismo, prefeitos e governadores e todos dividem essa mesma percepção: só conseguiremos manter a indústria do turismo em alta o ano todo se diversificarmos a nossa oferta entre lazer e negócios.

 Estive em Santa Catarina para uma série de agendas importantes para o turismo, compromissos que havia assumido desde o início de maio, quando recebi no Ministério do Turismo o senador Dário Berger e o deputado federal, Gean Loureiro. Lá, vi de perto como essa combinação pode dar certo.  A capital catarinense está prestes a receber um espaço multiuso para combater os impactos da sazonalidade no turismo. Entre março e setembro, a cidade registra elevadas taxas de desocupação e a instalação do equipamento irá atrair eventos e, consequentemente, movimentar a economia local durante todo o ano.

 No Rio Grande do Norte esse cenário não é diferente. Também sofremos com a sazonalidade e precisamos criar estratégias para atrair os turistas o ano inteiro. Mas, para fazer essa transformação, é importante que seja feito um trabalho integrado, uma parceria entre a sociedade, gestores locais e a União. Desde a criação do Ministério do Turismo, o Rio Grande do Norte já recebeu R$ 360 milhões para obras de infraestrutura turística. Desse total, R$ 196 milhões vieram graças ao esforço dos deputados e senadores para melhorar o turismo de nossa região.

 Posso falar desse assunto com propriedade, pois, quando eu era deputado, consegui realizar inúmeras melhorias com recursos de emendas. Consegui, por exemplo, recursos para a construção do teleférico de Santa Cruz e para a reurbanização da orla de Ponta Negra. Também garanti verba para a ampliação do Centro de Convenções de Natal e para as obras do Museu da Rampa. Porém, é importante que os gestores locais façam agora a sua parte e deem andamento às obras, para que esses equipamentos fiquem prontos e atraiam turistas o ano todo.

 Como ministro, continuo empenhado em ajudar nosso estado a melhorar sua competitividade e diversidade turística. Mesmo há pouco tempo no comando do Ministério do Turismo, já consegui a liberação de R$ 4,5 milhões para execução de obras em 27 municípios de nosso estado. Projetos que já estavam em fase de conclusão e que, dessa forma, conseguimos fazer os pagamentos. Estamos atentos ao andamento dos projetos que dependem de verba do MTur. À medida que as obras forem avançando, os recursos vão sendo liberados.

Porém, além dos atrativos arquitetônicos, os destinos devem oferecer segurança, facilidade de acesso e transporte. Seguindo essa premissa, me reuni recentemente com o secretário executivo do Ministério dos Transportes, Edson Giroto, para tratar das obras de melhoria e duplicação de rodovias do estado. Essa é uma bandeira antiga minha e faço questão de continuar acompanhando. Agora com ainda mais empenho, uma vez que o investimento em rodovias é fundamental para aumentar a qualidade das viagens e levar mais segurança aos cidadãos que circulam na região.

Além do transporte rodoviário, tenho acompanhado de perto o funcionamento do Aeroporto Governador Aluízio Alves, uma bandeira que levantei e tenho orgulho de ver hoje em funcionamento. Na última semana, o HUB foi tema de uma audiência pública realizada em nosso estado. Infelizmente, o convite para o evento chegou apenas três dias antes de sua realização, e com uma agenda já confirmada em Santa Catarina e, em seguida, em Foz do Iguaçu – encontro dos ministros do Mercosul -, não pude comparecer.

 Mas esse é um tema que tenho tratado com muito carinho. Estive com a presidenta Dilma e com a presidente da TAM, Claudia Sender, e disse a elas sobre a importância de um centro de conexões aéreas em nosso Nordeste. Tenho conversado constantemente com a presidente Claudia e estou confiante que a companhia irá tomar uma decisão acertada.

 Esse é só o começo. Ainda há um longo caminho a ser percorrido. Estou à disposição para, juntos, construirmos um Rio Grande do Norte melhor e transformá-lo em um dos principais destinos turísticos brasileiros.

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