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UFRN cria grupo de trabalho em Natal

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A descontinuidade de ações de controle e combate ao mosquito Aedes Aegypt e eliminação dos focos “entre uma epidemia e outra” é na avaliação da pró-reitora de extensão da UFRN, Maria de Fátima Freire  de Melo Ximenes, uma das causas para a  proliferação do mosquito no Estado. Com a chegada do verão, marcado por altas temperaturas e  pancadas de chuvas no Nordeste, o ambiente se torna mais favorável para que os ovos do Aedes Aegypti, que podem durar até um ano em ambiente seco, eclodir em contato com a água.

“Surpreende é que os focos permanecem. Não se pode baixar a guarda quando sai da epidemia. As pessoas parecem ter perdido o sentido de responsabilidade para evitar a proliferação”, diz a especialista em entomologia e professora de parasitologia da UFRN.

#SAIBAMAIS#Um grupo de trabalho e atividades de extensão e pesquisa serão realizados pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Um primeiro encontro com professores, alunos e profissionais da área de saúde foi realizado na tarde de ontem. O trabalho será feito junto a sociedade e órgãos públicos com mobilização educativa, além de divulgar informações acerca de pesquisas desenvolvidas pela UFRN sobre o mosquito transmissor, o vírus e a doença.

“A única saída de conter o aumento de casos de zyka, dengue e chickungunya é sensibilizar, intensificar as ações educativas para que todos façam sua parte”, afirma Fátima Ximenes.

Uma variedade genética do mosquito desenvolvido em outro estado tem apresentado resultados positivos para conter a proliferação do vetor e do vírus. “Essas pesquisas com transgênicos mostram que é possível dificultar a reprodução do mosquito, bem como a proliferação do vírus. Mas comprovação cientifica para as autoridades de saúde autorizar esta que poderia, quando atestada, ser uma alternativa”, disse.

Dilma lança plano de enfrentamento ao Aedes aegypti
A presidenta Dilma Roussef discutiu ontem (8) com os chefes dos Executivos estaduais, o plano nacional de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus Zika. Será instalada a Sala Nacional de Coordenação Interagências, que funcionará no Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD), no Ministério da Integração e  salas estaduais.

Para reforçar a orientação à população sobre o combate ao mosquito, serão realizadas mobilizações. Já para o controle do vetor, o Governo Federal vai adquirir e disponibilizar equipamentos para aplicação de inseticidas e larvicidas e garantir a compra dos insumos.

Ontem, também, o Ministério da Saúde lançou um protocolo emergencial de vigilância e resposta aos casos de microcefalia relacionados ao vírus Zika, com a definição de casos suspeitos durante a gestação, o parto ou após o nascimento. Também traz critérios para a exclusão de casos suspeitos e um sistema de notificação e investigação laboratorial e epidemiológica de casos suspeitos; monitoramento e análise dos dados.

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