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Um convite ao click

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Tádzio França – repórter

As evoluções tecnológicas  facilitaram a vida de quem gosta de fotografia. Através dos cliques acessíveis nos mais diversos aparelhos – das câmeras digitais ao celular – tudo é um convite a virar foto. Com o cenário e as companhias ideais, fotografar deixa de ser uma atividade solitária e se torna um programa de lazer dos mais animados. Uma oportunidade de apurar o olhar coletivamente será a 1ª Caminhada Fotográfica Forte-Redinha, que será realizada neste domingo, a partir das 7h, com direito a banda de música e segurança. Entre o Forte, o Rio Potengi e a Redinha, e bons cenários não faltam.
Alex Gurgel, presidente da Aphoto e idealizador do passeio: Fotografia é um prazer. E quando junta o lazer, fica perfeito
O encontro é uma realização da Associação Potiguar de Fotografia – Aphoto – em comemoração ao Dia Mundial da Fotografia. A caminhada fotográfica da Aphoto terá concentração na área de quiosques do forte. A caminhada deverá sair às 7h da manhã, passando rapidamente pelas brancas muralhas da fortaleza e depois seguindo pela Ponte Newton Navarro – que terá uma das faixas interditadas para os caminhantes passarem. O grupo contará com escolta policial, e acompanhamento da banda de metais do Maestro Duarte. Chegando ao Mercado Público da Redinha, mais fotos. Vários cenários e um clima de festa.

Para fazer parte da caminhada fotográfica, basta ir ao local e estar com algum aparelho para clicar o roteiro. “Pode vir com um equipamento super moderno ou  um celular com câmera. O que importa é o encontro, a celebração à fotografia”, diz Alex Gurgel, presidente da Aphoto. Virão caravanas de Mossoró, Currais Novos e Macau. Todos em busca do registro perfeito. “As pessoas gostam de fotografar, postar na Internet, nos blogs e redes sociais,  e receber elogios. Sem falar que é uma arte democrática, basta comprar um equipamento e treinar muito para melhorar”, afirma.

“Fotografia é uma prazer, e quando junta com lazer, fica perfeito”, ressalta Alex. A Aphoto promove regularmente encontros e expedições do gênero, já levando câmeras empolgadas para lugares como as Dunas do Rosado, Cerro-Corá, Currais Novos, e partes do agreste potiguar. Após os passeios, a associação costuma fazer saraus fotográficos, num bar ou restaurante, onde são projetadas as fotos e os participantes falam sobre equipamentos, filtros, lentes,  e demais detalhes técnicos.

Alex Gurgel recomenda para quem deseja um domínio melhor das lentes, fazer um curso de fotografia. Conhecer os equipamentos é importante para fotografar melhor. Quanto ao material de trabalho, ele ressalta que varia conforme o bolso do candidato a fotógrafo: há peças de 300 reais até 30 mil reais. “A Aphoto não é uma associação de fotógrafos, mas de fotografia. A maioria de nossos associados são pessoas que têm a fotografia como hobby e amam isso”, diz. Para fazer parte da Aphoto é preciso ao menos ter feito um curso de fotografia, e pagar uma anuidade de R$100.

Fotografia de aventura para qualquer um

Fotografia para quem gosta de aventura. O fotógrafo Canindé Soares promove regularmente encontros entre fotógrafos profissionais e amadores que gostam de cenários bucólicos e alguns desafios pelo caminho. Recentemente ele e um grupo estiveram no Pico do Cabugi. Dois dias de aventura para quem tem fôlego. Os registros finais compensam. “O objetivo é confraternizar e também divulgar as belezas naturais do interior do Estado, que muito natalense ainda não conhece”, diz.
Expedições realizadas por cursos de fotografia são cada vez mais comuns em Natal
Canindé divulga os encontros apenas nas redes sociais, e os interessados preparam os carros e as caronas. O esquema é informal, mas sempre renderam expedições animadas, como as que já foram para Martins, São Rafael, Dunas do Rosado (do pólo Costa Branca, Porto do Mangue), Assu, e Pico do Cabugi. O fotógrafo comenta que a pega de boi em Acari já atraiu gente do Rio de Janeiro e Brasília, interessada em registrar esse segmento da cultural local. “Não me preocupo que venham só profissionais, apenas gente que goste de fotografar e tenha espírito de aventura”, diz.

O fotógrafo comenta que já está sendo cobrado para uma nova volta ao Pico do Cabugi. Ele por enquanto tem fechada uma ida às cavernas próximas ao Cabugi, em Lajes, na segunda semana de janeiro. Mas algo sempre pode aparecer antes. “É impressionante como esses encontros reúnem pessoas de todos os segmentos. Hoje todo mundo pode fotografar, e as pessoas adoram se mostrar nas redes sociais”, analisa.

Oficinas de cliques em teoria e prática

A Galeria ZooN de Fotografia, tradicional entidade cultural da cidade, promove diversos cursos e oficinas de fotografia em parcerias com outras entidades. Em cada uma dessas atividades, as aulas de campo são as favoritas dos participantes. “O ato da foto é solitário, mas em grupo se torna uma grande atividade coletiva, pois entre uma foto e outra as pessoas trocam experiências, conversam, aprendem mais”, diz Henrique José, um dos diretores da ZooN.

Um dos “passeios” da ZooN poderão ser vistos por toda cidade: em parceria com o Iphan, um grupo fotografou o centro histórico de Natal, e o resultado vai virar cartões postais para serem comercializados. O lançamento será ainda este ano. Outro projeto é a inauguração (até o fim do mês) da galeria móvel, um container adaptado para ser uma galeria de fotos que vai percorrer bairros e municípios, promovendo oficinas, exposições e exibições de filmes. As lentes da ZooN já passaram pelo rio Potengi, Pedra da Boca e Sagi. Os projetos da entidade podem ser acompanhados pela Internet.

Serviço: 1ª Caminhada Fotográfica Forte-Redinha. Domingo, a partir das 7h da manhã. Concentração nos quiosques da praia do Forte. Acesso gratuito. Tel.: 8896-5436.

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