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Um festival plural

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Sucessor do antigo Encontro Natalense de Escritores (ENE), que teve sua última edição realizada em 2009, o Festival Literário de Natal (Flin) veio para ficar – pelo menos, é nisso que acredita o prefeito Carlos Eduardo. O gestor afirma que o Flin, que acontece até sábado, e os outros eventos que compõem o Natal em Natal representam um resgate da vida cultural da cidade após  a ausência de ações relevantes no segmento durante a administração anterior e garante que o seu objetivo é tratar a cultura como uma política de estado.

“Estamos retomando a programação com o escritores este ano, apesar de todas as dificuldades financeiras, e queremos atrair ainda mais parceiros e engajamento para os anos seguintes”, conta o prefeito. “Os artistas e produtores culturais agora voltam a ter a certeza que têm na Prefeitura um parceiro. O Natal em Natal será um momento de grande efervescência cultural”.
Dificuldades financeiras não impedem prefeito de investir em cultura, marca de sua administração
Uma das principais novidades que o Festival Literário apresenta em relação ao ENE é a fusão com o Encontro de Escritores da Língua Portuguesa (EELP), que até o ano passado era realizado pela Prefeitura e pela União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA) separadamente. De acordo com Carlos Eduardo, o plano é que os dois eventos permaneçam integrados pelos anos vindouros. “A presença dos escritores estrangeiros engrandece bastante o festival. Nossos autores ganham pela troca de experiências com os de fora, e o público ganha em debates de qualidade e cheios de conteúdo”, destaca.

#SAIBAMAIS#A pluralidade do Festival não se limita à nacionalidade dos escritores. Existe uma grande variedades de gêneros e estilos mesmo dentre os participantes brasileiros. Nomes mais populares, como os de Zeca Camargo e Caetano Veloso, dividem o mesmo espaço com personalidades conhecidas apenas  por um público mais erudito, como Ivan Junqueira, Nelson Pereira dos Santos, Marcos Lucchesi e o potiguar Murilo Melo Filho, os quatro imortais da Academia Brasileira de Letras que fazem parte do evento.

“Conversamos com representantes do meio literário de Natal e de outras regiões do país desde que assumimos a atual gestão, no começo do ano. Tivemos uma assessoria informal dos jornalistas Woden Madruga, aqui na cidade, e Zuenir Ventura, no Rio de Janeiro, para intermediar esses diálogos. O intuito foi tornar o festival o mais plural possível, com diversidade de ideias e correntes literárias, para que os debates sejam produtivos e estimulantes”, finaliza o prefeito.

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