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Uma política cultural para Natal

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Carlos Eduardo
prefeito de Natal

Gerir a cultura de forma transparente com a participação daqueles que são mais diretamente interessados e sem apadrinhamentos ou favorecimentos políticos. Essa a grande vantagem da utilização dos editais como forma de promover o  fomento às Artes e à Cultura em nossa cidade. Para este ano estão previstos 18 editais, parte já lançada e parte ainda em elaboração final. Eles contemplam desde a produção literária nos seus diversos gêneros até a utilização das galerias da Funcarte, passando pela destinação de recursos a projetos na área da música, teatro, cinema, dança, artes plásticas, histórias em quadrinho, cordel, escultura, a promoção da diversidade e da cidadania e até as festividades religiosas como parte fundamental das tradições culturais voltadas para as manifestações e hábitos populares que contemplem a diversidade de ritos e mitos da população.

São mais de cinco milhões de reais destinados a produção cultural em nossa cidade através dos editais. Sem falar nos recursos da Lei Djalma Maranhão de incentivos fiscais e nos recursos diretamente aplicados dentro das metas estabelecidas pela Conferência Municipal de Cultura. Uma injeção de recursos na chamada economia criativa jamais vista na cidade. Sem paternalismo, sem dirigismo, ouvindo e incentivando efetivamente o que a classe artística de Natal e os produtores culturais de nossa cidade apresentam como demanda do setor.

Desde o ano passado quando aderimos ao Sistema Nacional de Cultura buscamos organizar as políticas culturais de forma descentralizada com a visão voltada para o futuro. Queremos que as políticas públicas nesse setor tenham continuidade, e possam permanecer independente de mudanças de gestores para que nossa cidade não volte a ver sua produção cultural relegada ao desprezo e ao tratamento rasteiro do interesse de grupos e indivíduos.

Natal tem uma política cultural assentada em um tripé. De um lado o investimento na formação profissional que leve em conta o potencial do setor cultural na geração de emprego e renda, ainda mais quando associado ao turismo. De outro lado, o incentivo às manifestações populares nos mais diversos níveis e por fim, os eventos que colocam a produção cultural na vitrine e facilitam a troca de experiências num mundo globalizado no qual a produção local tem uma interface cada vez maior com o que acontece no Brasil e no mundo.

Os instrumentos para se obter os resultados esperados nessa estratégia são exatamente os editais como forma de destinação de recursos públicos, o apoio aos festejos tradicionais como o carnaval, as manifestações religiosas e as festas juninas e a realização de eventos como o Festival Literário e toda a programação do Natal em Natal que além da face aberta ao público permite o intercâmbio cultural por meio de práticas, representações e técnicas nascidas da criatividade de indivíduos ou grupos.

Universalizar o direito ao acesso aos bens e serviços culturais é uma meta da nossa gestão que está sendo construída em parceria com as entidades do setor e da sociedade civil que se interessam pelo tema.

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