Em decorrência da reforma da Maternidade Leide Morais, os serviços de atendimento de saúde em obstetrícia e atendimento PPP (pré-parto, parto e pós-parto) continuam sendo feitos nas maternidades de Felipe Camarão e das Quintas. “Não são as mesmas condições satisfatórias, mas existe o comprometimento no atendimento das pacientes”, declarou o secretário Cipriano Maia.
A administradora da maternidade das Quintas, Alexandra Dantas, disse que habitualmente ocorre uma superlotação da unidade na segunda-feira – “só não sei explicar porque todo mundo deixa pra vir nesse dia”, mas ela informou que ontem a situação era bem tranquila. De um total de 23 leitos, segundo ela, havia sete vagas disponíveis na unidade, que tem um centro cirúrgico para a realização de partos cesarianos.
Alexandra Dantas disse que a maternidade das Quintas – que conta com quatro enfermarias com 28 leitos e três salas de pré-parto com nove leitos -, atende mulheres de toda Natal e até do interior, mas quando há uma demanda maior, conta com o suporte da maternidade de Felipe Camarão, na Zona Oeste da cidade. “A gente manda pra lá as mulheres que vão ter filho de parto natural, porque sempre existe alguma vaga”.
#SAIBAMAIS#Segundo ela, como as maternidades municipais, incluindo o Centro de Saúde Sandra Celeste, não presta atendimento de média complexidade, quando há alguma intercorrência grave no decorrer do parto, as pacientes são encaminhadas para a Maternidade Escola Januário Cicco, vinculada à Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), ou para o Hospital José Pedro Bezerra, no conjunto Santa Catarina, Zona Norte de Natal, onde 61 dos seus 237 leitos são exclusivos para a obstetrícia.
Na segunda-feira (3), o secretário Cipriano Maia havia comparecido à Câmara Municipal de Natal (CMN), onde apresentou para os vereadores membros da Comissão de Saúde, Assistência Social e Defesa do Consumidor, o Relatório de Saúde do Município relativo ao segundo quadrimestre de 2014.
Durante sua exposição, Cipriano Maia disse que 99% dos recursos orçamentários da SMS é destina4do ao custeio: “Ou seja, isso diminui as possibilidades de investimentos, pois existe um descompasso entre receita e demandas”.
Naquela ocasião, o secretário informava que a SMS havia feito 5,7 milhões de procedimentos até o período em análise com aplicação de mais de R$ 31 milhões. “Mesmo com os desafios, temos um plano de estruturação. O debate nesta Casa foi importante para ressaltar os avanços e expor as dificuldades causadas pela limitação de recursos. Aliás, as informações contidas no relatório estão na internet à disposição de todos”, dizia ele.
Jun/2013
Foi o início da segunda etapa de obras de recuperação da Maternidade Leide Morais, zona Norte de Natal