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Urbana: licitações foram desertas

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A Companhia Municipal de Serviços Urbanos (Urbana) está tendo dificuldades de contratar empresas de consultoria para a elaboração  de dois projetos executivos, um sobre os estudos de concepção para a construção da estação de transbordo de resíduos sólidos de Cidade Nova e o outro sobre o Plano de Recuperação de Área Degradada (PRAD) do antigo lixão daquele bairro, na Zona Oeste de Natal.
Licitação de projetos executivos para obras necessárias na estação de transbordo de Cidade Nova não conseguiu atrair nenhuma empresa
O primeiro aviso da licitação pública foi publicado na edição de 13 de dezembro de 2011 do “Diário Oficial do Município”. Mas, o certame na modalidade tomada de preços previsto para o dia 28 desse mês, foi considerado “deserta”, ou seja, nenhuma empresa apareceu para participar da concorrência.

Já em 13 de janeiro de 2012, outro aviso no “D.O.M” previa a realização da licitação para o dia 31 do mês passado. Outra vez, o certame “foi declarado deserto e fracassado pela ausência de licitantes”.

O diretor presidente da Urbana, João Alves de Carvalho Bastos, disse que iria publicar hoje, pela terceira vez, o aviso de tomada de preso e se não aparecer nenhuma empresa interessada na elaboração dos dois projetos executivos, “vai contratar diretamente uma empresa”.

João Bastos informou que as duas planilhas de custos englobam quase R$ 450 mil – “é uma importância considerável”. Por isso, ele não sabe explicar porque não aparece nenhuma empresa interessa na elaboração dos projetos.

Para o diretor de Operações da Urbana, Salatiel de Souza, que ontem acompanhava Bastos numa inspeção à estação de transbordo de Cidade Nova, pode se pensar que não existe nenhuma empresa especializada para para isso, que diz não acreditar. “Ou então, pensam que não tem dinheiro em caixa na prefeitura, mas os recursos são  federais e já está ouvindo a conversa na Caixa”.

Bastos explica que a planilha sobre concepção da estação de transbordo de lixo, elaborada de acordo com os custos do governo federal, tem um custo total de R$ 155.640,00. Já a planilha sobre a concepção do plano de recuperação da área degradada do antigo lixão foi orçamentada em R$ 293.260,00.

Estação de transbordo será ampliada

Enquanto não sai o estudo para a construção de uma nova estação de transbordo de resíduos sólidos, que será de “primeiro mundo, como a que já existe em Belo Horizonte”, João Bastos diz que algumas ação estão em andamento no extinto lixão de Cidade Nova. “Até o fim do ano vamos plantar 2.200 de árvores”, continuou ele.

Bastos informou que está sendo ampliada a plataforma de transbordo, que “terá sua capacidade dobrada”, pois em vez de três, passará a receber seis caminhões.

A ampliação da plataforma coincide com a elaboração do novo plano de coleta de resíduos sólidos urbanos em  Natal, que passou de 50 para 77 áreas de coletas nas quatro zonas de Natal.

O diretor de Operações da Urbana, ex-vereador Salatiel de Souza, conta que a ampliação da plataforma vai reduzir o tempo de transbordo do lixo para 20 minutos, dando condições para a limpeza urbana ocorra de maneira mais rápida e evitando o tempo de espera de descarregamento das  caçambas, que hoje chega a 1 hora e 30 minutos.

A Urbana também equipou todos os 69 veículos que atuam no serviço de coleta com GPS. Além de monitorar a rota, disse Souza, “se alguém reclamar que o carro  do lixo não passou, poderemos informar a hora, o dia e o local em que a coleta passou”.

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