Agnelo Alves
jornalista
Faltando menos de duas semanas, ou exatamente apenas 12 dias para a eleição, a campanha entrou na fase que poderia ser chamada de “guerra total”. Os boatos são criados de acordo com o gosto e o desgosto de quem solta e de quem ouve, não faltando, também, acirramento de ânimos por parte de candidatos contra candidatos e até de militantes que já despontam.
A arma mais usual é a pesquisa. Tem para todos os gostos e desgostos, das mais aberrantes às mais plausíveis. Também são propagados os “rompimentos” e as “adesões”. Uma loucura. Se sempre foi assim, agora está muito mais usual. Os meios de comunicação tradicionais – chamados mídia impressa – se previnem. Está mais confiável para uns e mais desconfiável para outros. O rádio tem tomado cuidado com receio de punição, desde as multas até ser apagado. A TV, idem. Rádio e TV são concessões públicas.
Com uma força multiplicadora surgiram as “redes sociais”. O celular é uma arma. O telefone comum para fazer ligações é o menos usado. Inventaram não sei quantas outras variedades de uso na telefonia móvel, tanto para difundir como para colher. Meu celular, só uso para telefonar ou atender números que conheço, mas sou atento às informações e desinformações.
Nos 12 dias que ainda faltam, a “mídia social” vai entrar em um crescimento enorme. É a maior usina de comunicação em vigor.
E tome boato. Guerra? Guerrilha? Seja lá o que for, que os eleitores estejam prevenidos.
Plano nacional
No tocante à sucessão nacional, a decisão não será no primeiro turno e sim no segundo turno. Quem disputará o segundo turno? Duas mulheres. A presidente Dilma Rousseff e a ex-senadora Marina Silva.
Uma ressalva: só uma nova emoção capaz de abalar a nação – como a tragédia que matou o então candidato Eduardo Campos – mudaria a disputa pelo segundo turno que já está definido com Aécio Neves fora do páreo.
Um raio cai no mesmo lugar duas vezes? Já aconteceu algumas vezes. Mas vamos raciocinar pelo melhor ângulo. Nem raio, nem tragédia.
Paz!
Extremoz
O que vi na tarde-noite de domingo passado, em Extremoz, foram quilômetros de carreata com o povo correndo pelo mato ou nas esquinas de cada vilarejo, manifestando apoio aos candidatos prestigiados pelo prefeito Klauss Rego.
A campanha pegou
A campanha eleitoral que vinha se caracterizando pelo distanciamento entre os eleitores e os candidatos, mudou seu “azedume”, segundo definição que ouvi de um popular.
“Realmente pegou”, arrematou outro eleitor.
Pesquisas
O Ibope já não é mais brasileiro. Foi comprado por pelo grupo britânico WPP, de grande conceito internacional.
Ah, sim, as pesquisas nacionais, agora serão semanais pelo Ibope e pelo Datafolha.
