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Usuários demonstram insatisfação com aumento

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O aumento de 10% nas tarifas do transporte público municipal de Natal, aprovado pelo prefeito em exercício Paulinho Freire, geraram protestos dos natalenses. Na manhã de ontem – primeiro dia em que as novas tarifas começaram a vigorar – estudantes e sindicalistas fizeram uma manifestação na praça Gentil Ferreira, no Alecrim. A garoa que caiu no início da manhã, intimidou os manifestantes e poucas pessoas compareceram ao local. Mas nas paradas de ônibus, usuários do sistema reclamaram da nova tarifa, R$ 2,20.

O reajuste de 10% na tarifa de transporte urbano de Natal – que entra em vigor hoje - é o sexto maior registrado entre as 12 cidades brasileiras.“Essa é uma atitude da sociedade para mostrar à prefeita Micarla de Sousa que somos contra esse aumento abusivo nas passagens. O transporte já era caro, não era necessário esse aumento”, disse Juary Chagas, integrante do Sindicato dos Bancários e partidário do PSTU. “Esse aumento é a prova da relação promíscua que existe entre a prefeitura e os empresários do setor de transporte”, acrescentou.

Além do Sindicato dos Bancários, representantes do  Conlutas e diretórios centrais dos estudantes  da UFRN e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) participaram da movimentação. “A prefeita pensou que os estudantes iriam ficar calados porque estamos vivendo o períodos das férias escolares. Não vamos parar por aqui. Durante essa semana, vamos realizar mais protestos em toda cidade”, avisou Bárbara Figueiredo, da Assembleia Nacional dos Estudantes Livres (ANEL).

Enquanto aguardava o ônibus que a levaria para casa, a costureira Maria Fernandes reclamava do aumento. “Fui pega de surpresa, não sabia que ia aumentar isso tudo. Acho muito errado esse aumento, pois o serviço prestado não é bom. Precisa de mais segurança nos ônibus. Vivo com medo de ser assaltada”, disse. O eletromecânico Manoel Nascimento também se mostrava insatisfeito. “É um absurdo isso. O salário mínimo não aumentou 10%. Acho que o aumento da tarifa é abusivo. A população precisa mesmo reclamar”, colocou.

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