Além da baixa nas vendas de automóveis zero quilômetro, “junho” também foi ruim para o comércio dos usados (seminovos). A comercialização despencou 12,7% sobre “maio”, segundo a FENABRAVE (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).
Porém, considerando o acumulado do ano (janeiro a junho), as transferências de veículos usados (seminovos) continuam em alta sobre 2013, diferente do que ocorre com os emplacamentos de automóveis zero quilômetro. Com o mau desempenho em junho, no entanto, essa alta desacelerou de 5,67%, como era até maio, para 4,65% no 1º semestre. Ambos os resultados são na comparação com iguais períodos de 2013, quando o setor de usados (seminovos) começou a reagir a uma crise iniciada em 2012.
Aquela foi a época em que o governo zerou o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) dos automóveis com motor até 1.0 e passou a dar desconto para os que tinham propulsor até 2.0 litros, para incentivar a indústria.
Agora, com o desconto no IPI ainda presente, porém menor, as vendas de automóveis novos caíram de novo e o mercado de seminovos (usados) está reaquecido.
Mês passado, a proporção continuou a mesma de maio: a cada carro zero quilômetro emplacado no Brasil, 3 usados (seminovos) foram comercializados. É o que a Fenabrave considera um “patamar normal”.
