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Viagem ao novo mundo

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Qual o resultado literário quando se liquidifica Machado de Assis, Stephen Hawking, Graciliano Ramos, Ítalo Calvino, José Saramago, Freud e Dostoiévski? A busca por uma única resposta pode ser ainda mais desafiadora quando se acrescenta preceitos filosóficos, máximas da física quântica e conceitos biológicos. Essa é a fórmula serve como combustível para “Acáci Mundo 17”, obra de ficção científica escrita pelo jovem Gustavo Diógenes, 17. O livro será lançado nesta quinta-feira, às 19h, aqui mesmo no planeta Terra, Via Láctea, ou melhor na livraria Siciliano do Midway Mall.

Gustavo Diógenes é um leitor voraz desde pequenoLeitor voraz de qualquer título que dê pistas sobre o funcionamento do universo, e como ele influencia a existência do que convencionou-se chamar de civilização, Gustavo passou dois anos e meio debruçado sobre a volumosa publicação de 428 páginas: “Acáci é um ex-gênero de plantas que deixou de ser usado por não ser mais apropriado. O nome se relaciona tanto com o planeta criado pela humanidade como um experimento científico, quanto com a personalidade dos personagens”, adianta o autor. “Faz referência direta a características físicas e psicológicas desses seres não humanos utilizados cobaias nas experiências que visam resolver todos os problemas e tirar todas as dúvidas da humanidade”.

Mas não pense, leitor incauto, que “Acáci Mundo 17” explica tintim por tintim as soluções tecnológicas para viagens espaciais e instalação de ambientes artificiais em um planeta distante. Também não foca em explicar como seres híbridos possuem sentimentos e consciência humana, o que Gustavo está interessado mesmo é na convivência e nos aspectos biológicos e psicológicos dessas figuras. “Há um conflito quando percebem que serão exterminados quando a experiência terminar, é em torno dessa sobrevivência que a história circula”.

Gustavo Diógenes, que está concluindo o ensino médio e pretende ser médico, disse que a narrativa não segue uma cronologia temporal ortodoxa, mas garante que o leitor terá pistas para acompanhar o desenrolar da trama. Exigente, foi buscar embasamento científico real para construir sua história: “Apelei para biólogos e físicos para apresentar informações coerentes. Procuramos falhas e não encontramos, e quem quiser apontar erros estou muito interessado em saber quais são”, desafia.

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