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Voltamos a investir

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Carlos Eduardo – Prefeito de Natal

No último ano de nossa gestão anterior, em 2008, os investimentos somaram R$ 174 milhões. No entanto, na administração passada, os valores minguaram sensivelmente, despencando nos anos mais críticos para R$ 42 milhões em 2011 e para R$ 52 milhões em 2012. Em 2013, com muito esforço e uma segura política de austeridade, subimos a aplicação dos investimentos para R$ 178 milhões e no ano passado nosso investimento foi de R$ 577 milhões. Ou seja, mais de meio bilhão de reais em projetos, obras e programas que resultaram em seguras melhorias na infraestrutura social. Nos dois últimos anos, Natal recebeu investimentos que somam R$ 755 milhões, dos quais R$ 523 milhões com recursos próprios. Isto significa dizer que em 2013 o investimento foi de 11,48% da receita e em 2014 chegou a 32,57% de R$ 1,722 bilhão das receitas correntes. Em outras palavras, tudo isso se traduz em gestão, coisa da qual a cidade se ressentia.

Mais investimento significa não apenas aperfeiçoamento dos equipamentos urbanos, mas também mais dinheiro na economia da cidade, que por sua vez resulta em mais empregos e mais renda para a nossa gente. Os dados elencados acima são significantes, pois alicerçam o nosso compromisso inalienável de lutar pelo estabelecimento universal de padrões mínimos de vida para a nossa população. Eles também representam que a cidade verdadeiramente se transformou e que vivemos atualmente, apesar das muitas dificuldades econômicas por que passam todas as municipalidades do país, uma nova e boa realidade.

Para alcançar as sugestivas cifras de investimentos com recursos próprios não operamos nenhum milagre. Isso é fruto de um trabalho persistente levado a efeito diuturnamente para ampliar as bases de controle e de rigor nos gastos e para aumentar a busca pela recuperação de receitas. Por isso mesmo, estabelecemos algumas medidas de ordem interna que implicam no controle de gastos de custeio, como o contingenciamento de verbas e os cortes na duplicidade de gratificações, do acúmulo de cargos e dos salários acima do teto constitucional. Só para se ter uma ideia, um novo sistema de gerenciamento da folha de pessoal resultou numa economia, apenas no ano passado, superior a R$ 7,6 milhões. Os gastos com combustíveis decresceram 11,5% e com a telefonia, 34%. No total, em licitações, a economia chegou a pouco mais de 40%. Quanto à recuperação de receitas, buscamos efetivar a cobrança da dívida ativa do município e modernizar os instrumentos fiscais. Basta dizer que o nosso Código Tributário já completou 26 anos.

E não vamos parar por aí. Já este ano foi determinado a todas as Secretarias, com exceção da Saúde e da Educação, a busca pela redução de 25% na verba de custeio da administração para enfrentar os percalços pelos quais passa a economia nacional, sem, contudo, abrir mão de investimentos planejados para mais adiante. Vamos encarar esses novos tempos com redobrados otimismo e coragem, porque sei bem que Natal seguirá adiante. Afinal, alcançamos o décimo terceiro lugar no ranking das 100 Melhores e Maiores Cidades Brasileiras, justamente por se sobressair no quesito finanças. Voltamos e vamos continuar a investir.

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