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Zonas Leste e Oeste têm maior número de dengue

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As zonas Leste e Oeste de Natal são as registram um maior número de casos de dengue, como aponta o 16º boletim epidemiológico, relativo à segunda quinzena de abril, divulgado ontem pela Secretaria Municipal de Saúde. O número total da cidade, no acumulado deste ano, é de 3.607casos.
Lixo acumulado a céu aberto é um dos fatores que contribui para a proliferação do mosquito
O chefe do Setor de Controle da Dengue, Lúcio Pereira explicou que a divergência entre os dados divulgados pela SMS e os do Ministério da Saúde, que apontam a ocorrência de 3.779 casos é explicável. A coleta de dados pelo Ministério é contínua e os números apresentados agora pela Secretaria de Saúde são de uma semana antes de terminar o mês de abril.

Os dados da SMS mostram que os distritos sanitários Leste e Oeste da cidade continuam apresentando a maior incidência de casos por grupo de 100 mil habitantes da doença viral, cujo vetor é o mosquito Aedes aegipty.

Na Zona Leste, segundo os dados coletados entre os dias 15 e 21 de abril, mostram que a incidência da doença chegou a 747,11 casos para um total de 119.259 habitantes. Já na Zona Oeste, onde a população é de 187.376 habitantes, a incidência é de 679,92 casos por 100 mil/hab.

A situação epidemiológica das Zonas Leste e Oeste é a mesma em relação ao boletim de nº 16 divulgado na penúltima semana de abril do ano passado, as duas regiões tinham as maiores incidências de casos de dengue em comparação aos outros distritos sanitários, embora os índices fossem mais baixos. O distrito Leste apresentou 558,345 casos por 100 mil/hab, enquanto no distrito Oeste foi de 510,74.

Os dados que levam em conta a situação por bairro, mostram que os maiores índices de casos ocorrem nas Quintas (1.456,19 por 100 mil/hab) e no Alecrim (1.258,71 por 100 mil/hab), situados respectivamente nas zonas Oeste e Leste de Natal.

O chefe do Departamento de Vigilância em Saúde da SMS, Cristiane Souto, disse que as condições sociais, econômicas e ambientas são fatores determinantes para a maior ou menor incidência de casos de dengue, mas afirma que o trabalho educativo e de prevenção no município “é feito o ano todo” e não para.  Recentemente foi realizada uma campanha em parceria com uma rede de supermercado da cidade, nos bairros onde existem suas lojas, para chamar a atenção dos moradores a respeito dos cuidados necessários quanto a evitar e proteger locais de acúmulo de água que são potenciais criadouros da larva do mosquito transmissor do vírus da dengue.

A dona de casa Luzinete Flora de Abreu mora na travessa Mário Lira, nas Quintas, e disse que nunca adoeceu de dengue. Mas, ela confirma que vizinhos passaram por isso, e que, em muitos casos, o descuido é das próprias pessoas. “Essa semana mesmo passou um [agente de endemias] aqui, que pôs até ‘remédio’ [sic] nas caixas d’águas”.

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