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Pontos críticos do trânsito

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Dois dos itinerários mais difíceis em Natal, tomando como base os horários de pico, são o percurso entre Parnamirim e Natal pela BR-101 e entre a zona Norte e a zona Oeste pela Ponte de Igapó. Diariamente, milhares de pessoas perdem tempo e paciência atravessando essas vias. A rigor, em situações normais, não há engarrafamento propriamente dito, o que existe é trânsito lento. Contudo, qualquer anormalidade – um acidente ou um carro que quebra, por exemplo – provoca congestionamentos. A reportagem da TRIBUNA DO NORTE percorreu as duas localidades durante o horário de pico da manhã, quando a população vai para o trabalho ou leva os filhos para a escola e costuma ter problemas com o trânsito, independente do meio de transporte utilizado. Leia:

Parnamirim/Natal via BR-101

Tempo total: 32 minutos • Pontos de trânsito lento ou congestionamento: cinco

Sinal de EmaúsSinal de Emaús

Até o sinal de trânsito localizado em Emaús, logo após o distrito industrial, não havia lentidão no trânsito. O viaduto nas proximidades da entrada do Aeroporto Augusto Severo tinha trânsito tranquilo. Contudo, ao avançar mais um pouco, no sinal de Emaús, pode-se verificar os primeiros sinais da lentidão do trânsito. Uma fila se forma nesse ponto e é preciso esperar o sinal abrir e fechar pelo menos duas vezes. Essa lentidão será transferida para o próximo ponto.

BR-101 - próximo ao Rio PitimbuBR-101 – próximo ao Rio Pitimbu

Trata-se de um trecho inclinado. No ponto onde a pista da BR-101 se rompeu no ano passado, a fila de veículos começa a se formar. De certa forma, é um início de congestionamento. E, caso algum carro quebre em um dos lados da pista, haverá engarrafamento de fato. Os veículos se espremem nesse local entre duas lentidões: a causada pelo sinal de trânsito em Emaús e a causada pelo sinal de trânsito na entrada da avenida Maria Lacerda. A lentidão irá continuar.

Sinal da Maria LacerdaSinal da Maria Lacerda

São duas confusões: primeiro, a de quem quer seguir na BR-101 com destino a Natal e a de quem quer sair da Maria Lacerda e entrar na BR. É preciso esperar até o sinal ficar verde e vermelho pelo menos duas vezes, assim como no sinal de Emaús. Gasta-se pelo menos 15 minutos nesse trecho do trajeto, que vem a ser o mais problemático do trajeto. Por conta disso, o Dnit tem um projeto, ainda em fase de planejamento, para fazer um viaduto no local. Não há previsão para que a iniciativa seja executada, segundo informações do Governo do Estado.

Entrada para a avenida Engenheiro Roberto FreireEntrada para a avenida Engenheiro Roberto Freire

Do último ponto de lentidão até a entrada da Roberto Freire não há grandes problemas. Não é possível desenvolver grande velocidade, como não o é em todos os trechos urbanos da BR-101 nas proximidades de Natal. A partir do Sam´s Club e da passarela de Neópolis, volta a ser necessário pisar no freio e engatar a primeira marcha, porque o fluxo de carros se desenvolve aos solavancos. No dia em questão – 27 de julho – um carro quebrou na via pública, causando um engarrafamento. Além disso, o mau uso da faixa destinada aos ônibus, ocupada também por veículos particulares, atrapalha o trânsito.

Viaduto do Quarto CentenárioViaduto do Quarto Centenário

É quando acaba a BR-101 e começa a avenida Salgado Filho. Aqui o trânsito é bastante lento, chegando a haver um congestionamento propriamente dito todos os dias. Segundo informações da Secretaria de Mobilidade Urbana, é um diagnóstico já existente entre os técnicos que não há mais como manter apenas duas faixas no viaduto – uma das faixas fica segregada para os veículos da marginal logo no viaduto. O trecho é considerado “um gargalo”.

Zona Norte/Zona Oeste

Tempo total: 35 minutos • Pontos de engarrafamento: três

Sinal antes da rotatória, cruzamento da Tomaz Landim com a Rego MoleiroSinal antes da rotatória, cruzamento da Tomaz Landim com a RegoMoleiro

É um dos sinais de trânsito mais demorados da cidade e, sem dúvida, um dos mais irritantes. Em alguns momentos é preciso esperar três ou quatro ciclos de verde e vermelho antes de conseguir atravessar a rotatória, que concentra as entradas das avenidas que levam aos municípios de São Gonçalo do Amarante e Ceará-Mirim. A reportagem da TRIBUNA DO NORTE demorou 15 minutos só para conseguir passar por esse ponto.

Viaduto no cruzamento da avenida João Medeiros com a av. Tomaz LandimViaduto no cruzamento da avenida João Medeiros com a av. Tomaz Landim

Eis o trecho mais demorado da trajetória. A quantidade de ônibus que para e engarrafa a faixa da esquerda atrapalha o tráfego de veículos, sem contar na quantidade de carros e motos que cruzam da marginal do viaduto para a via principal de forma irregular, justamente para desviar do aglomerado de coletivos. Segundo informações do Governo do Estado, o Dnit, órgão federal, tem um projeto para reformar o “cebolão”, como também é conhecido o Gancho de Igapó. O projeto está em fase adiantada e deve ser licitado em breve.

Ponte de IgapóPonte de Igapó

Nem sempre há congestionamentos na Ponte de Igapó. Em horários de pico, o trânsito chega a ficar lento. Contudo, caso haja acidente ou algum carro quebre, o trecho se transforma no pior pesadelo de qualquer motorista ou passageiro de transporte público. É por lá que trafegam praticamente todos os veículos vindos de São Gonçalo do Amarante, Ceará-Mirim e bairros próximos a Igapó que pretendem chegar a outras partes da cidade. Nem mesmo a construção da nova Ponte Newton Navarro resolveu os problemas de congestionamentos na área.

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