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Carnaval baiano tem cobertura de 17 países

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Salvador –  A alegria do Carnaval da Bahia pode ser conferida em 17 países do mundo graças  ao trabalho dos jornalistas estrangeiros que fizeram a cobertura da maior  festa popular de rua do planeta. Pariticiparam 143 profissionais entre repórteres, cinegrafistas  e fotógrafos, de olho em tudo o que acontece em Salvador e transmitindo para  TVs, rádios e jornais das mais variadas partes do mundo.

Alguns deles já têm experiência na cobertura da folia, como o senegalês Détoubab  Ndiaye, 32 anos, que marca presença no Carnaval da Bahia pela terceira vez.  Ele trabalha para o Groupe Sud Communication, que envolve o jornal Sud Quotidien,  a rádio Sud FM e a TV Sud. Natural de Dakar, capital senegalesa, Ndiaye afirmou  que a estrutura montada em Salvador para receber a imprensa internacional facilitoufoi   bastante a produção e o envio das matérias. “É fácil e prático enviar os textos, pois os jornalistas têm apoio e estrutura  para trabalhar. Houve um grande avanço nesse sentido, de 2003 para cá, quando  eu estreei na cobertura do Carnaval daqui”, disse Détoubab Ndiaye.  Cooperação Ao parabenizar o governo estadual e a prefeitura pela infra-estrutura, o jornalista  declarou que essa cooperação só fortalece o intercâmbio cultural entre o Brasil  e a África.

Ndiaye explicou que dessa forma é possível divulgar o Carnaval da  Bahia com precisão e qualidade. Em suas matérias, ele tem destacado a irreverência  dos blocos de travestidos, a riqueza cultural das entidades afro e o carisma  dos artistas baianos.  “A Ivete Sangalo, sobretudo, me chamou atenção. Todos gritam seu nome e demonstram  gostar muito dela”, disse. A energia dos baianos também impressionou o senegalês.  “É um povo que consegue pular por dois, três dias seguidos”.  Organização Mas não é apenas a energia do povo baiano que o surpreende. Ele também não deixa  de perceber a organização da festa, como o eficiente trabalho dos policiais,  garantindo a segurança e a tranqüilidade dos foliões. Para o senegalês, a interação entre a Bahia e o Senegal é boa para ambos. Ele  afirmou que o seu país já está organizando a terceira edição do Festival Mundial  de Artes Negras (Fesman) e o Brasil foi convidado para ser co-organizador do  evento, juntamente com os Estados Unidos.

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